menu
04 de Maio de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
04 de Maio de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

CIDADES Segunda-feira, 03 de Março de 2025, 09:18 - A | A

Segunda-feira, 03 de Março de 2025, 09h:18 - A | A

DESESPERO

Moradores de Cuiabá lutam contra despejo e demolição de mais de 100 casas

A ordem foi assinada pelo juiz Antonio Horácio da Silva Neto, da Vara Estadual de Meio Ambiente e do Juizado Volante Ambiental, em 27 de janeiro de 2025, e dá um prazo de 90 dias para que as famílias deixem os imóveis

 

Cuiabá vive momentos de tensão com a decisão judicial que determinou a desapropriação e demolição de mais de 100 residências no Loteamento São José, no Bairro João Bosco Pinheiro.

 

A ordem foi assinada pelo juiz Antonio Horácio da Silva Neto, da Vara Estadual de Meio Ambiente e do Juizado Volante Ambiental, em 27 de janeiro de 2025, e dá um prazo de 90 dias para que as famílias deixem os imóveis.

 

A Ação Civil Pública, movida pelo Município de Cuiabá desde 2016 contra 11 moradores, agora afeta dezenas de famílias que vivem na região há quase três décadas.

 

A Prefeitura alega que as construções ocupam áreas públicas, incluindo áreas verdes e de preservação permanente.

 

No entanto, os moradores afirmam que pagam por serviços essenciais como água e energia, além de terem contribuído para a urbanização do local.

 

A diarista J.M.da S.A., de 33 anos, é uma das que podem perder a casa. “Se sair daqui, não tenho para onde ir. Muita gente não está nem conseguindo dormir, o clima está bem tenso”, relata.

 

Ela diz que nunca foi notificada sobre a irregularidade do imóvel e só soube da decisão pela imprensa. “Aqui já está regularizado, tem asfalto, pagamos água, energia. No ano passado até inauguraram uma praça. Não é grilo, alguns moradores têm até título.”

 

A advogada Marinalva de Matos Santana, que defende os moradores, afirma que ainda há chance de reverter a decisão e que um abaixo-assinado foi iniciado para sensibilizar as autoridades.

 

“O efeito é chamar a atenção do poder público para intervir a favor dos moradores. A Defensoria Pública já está atuando para tentar um acordo com o município”, explica. O prazo para recurso vai até 26 de março de 2025.

 

O prefeito Abilio Brunini (PL) declarou que busca medidas para impedir o despejo das famílias. Segundo a advogada, a regularização fundiária seria a solução mais justa, garantindo a titulação dos moradores e integrando a área de forma organizada à cidade.

 

Enquanto a disputa judicial continua, os moradores seguem apreensivos. Muitos não sabem para onde ir e temem perder tudo o que construíram ao longo de anos. “A gente deu não só nosso suor, demos nosso sangue aqui”, desabafa J.M.da S.A.

 

 

 

 

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

 

Comente esta notícia

Chelo 05/03/2025

Tanto bandidos e mulheres morta por ex companheiro juiz não tem mais o q fazer

positivo
1
negativo
0

Eliazar 05/03/2025

Sabe o que me impressiona? É saber que aquele conjunto de prédios de uma construtora ali próximo ao Atacadão da estrada da chapada, foi construído em cima de uma nascente, teve até matéria sobre o assunto e onde estava o meio ambiente que não impediu? Sabe qual a diferença? É que lá o povo tem dinheiro, já aqui, são pessoas de classe baixa.

positivo
4
negativo
0

AURELIO DE ALMEIDA 04/03/2025

Deveriam despejar os invasores da beira da Avenida contorno leste,..estao criando uma favela ao longo da estrada,pelo amor .

positivo
4
negativo
0

ANGEL JAVIER PARRA FLORES 04/03/2025

Ola boa tarde QUE DEUS ABENÇOE TODOS QUERO DESEJAR QUE CONQUISTEM SUAS COISAS CASA , DINHEIRO, TRABALHO, SAUDE,E QUE TODOS SEJAMOS RICOS EM SAVIDURIA AMOR AO PRÓXIMO

positivo
2
negativo
0

Alcine 04/03/2025

N tem direito adquirido sobre área pública, deve-se levar em consideração q alguns estão lá há 30 anos. Seria portanto plausível desloca-lós p outro lugar no público, sempre n pode premiar o invasor.

positivo
7
negativo
0

Benedito da silva 04/03/2025

Se a fiscalização do.municipio funcionasse não teria esse tipo de problema. O morador invade, sabe que é ilegal e depois sofre as consequências pq ninguém aparece na época para fazer a retirada. Em todos os bairros de Cuiabá tem isso, principalmente próximo aos córregos.

positivo
9
negativo
0

Maria de Oliveira Rodrigues 04/03/2025

O poder público não tem o desejo de construir moradia para a população, nem aceita esse tipo de moradia. Será se eles não observaram ainda que a população cresce a cada dia e com isso vem a necessidade de mais moradia. Pra onde vão levar essas famílias? Fica a dica.

positivo
7
negativo
2

Licu 03/03/2025

Adivinha quem era o prefeito em 2016: Bidu ele mesmo o garimpeiro MAURO MENDES O CARA QUE GOSTA DE DESPEJAR FAMILIAS.

positivo
19
negativo
6

ELIDIO HONORIO DOS SANTOS 03/03/2025

O poder público não tem olhos, os fiscais municipais de obras e serviços públicos seguem o mesmo diapasão, depois das obras concluídas moradores com residência fixa por longos anos, a justiça chega de bengala para por ordem na casa dos outros.

positivo
18
negativo
1

9 comentários