O que parecia ser um caso grave de contaminação em produto infantil acabou sendo um mal-entendido. A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que o suposto rato encontrado dentro de uma fralda de bebê, denunciado pela mãe Mariana Sobral, era, na verdade, um pedaço de plástico.
“O corpo estranho é de origem polimérica”, informou em nota a Delegacia do Consumidor (Decon) após a conclusão da perícia. Segundo os investigadores, não há risco à saúde da criança.
O caso ganhou repercussão após Mariana relatar que encontrou o objeto estranho na manhã de 20 de maio, ao trocar a fralda do filho de apenas um mês. Durante a madrugada, por usar uma luz fraca para não acordar o bebê, ela não percebeu a presença do material no interior da fralda.
No início, Mariana pensou tratar-se de algodão sujo, mas ao observar melhor, desconfiou que havia um camundongo morto sob a primeira camada do tecido. A possibilidade de um animal ter vindo da fábrica causou preocupação imediata na família, que limpou o bebê com álcool 70 e acionou o SAC da empresa responsável, além de registrar o caso na Decon.
A fralda foi recolhida para análise, e o laudo apontou que o item escuro era um plástico deformado, sem relação com material biológico. A investigação segue em andamento para verificar como o corpo estranho foi parar na embalagem.