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VARIEDADES Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 11:18 - A | A

Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 11h:18 - A | A

NOVIDADE NO UNIVERSO

Possível nono planeta no Sistema Solar intriga astrônomos

Estudo taiwanês, com base em dados de satélites infravermelhos, identifica objeto que pode alterar a configuração planetária conhecida

Da redação

 

 

O Sistema Solar pode estar prestes a ganhar um novo integrante. Um grupo de astrônomos da Universidade de Taiwan sugeriu recentemente a possível existência de um nono planeta, após analisar registros infravermelhos captados entre 1986 e 2006. Os dados foram obtidos pelo Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS) e pelo satélite japonês AKARI.

 

Atualmente, são reconhecidos oficialmente oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Desde 2006, Plutão passou a ser classificado como planeta anão pela União Astronômica Internacional. A confirmação de um novo corpo celeste poderia, mais uma vez, modificar a composição oficial do Sistema Solar.

 

A pesquisa aponta para a presença de um objeto de grande massa, localizado no Cinturão de Kuiper — uma extensa região além da órbita de Netuno, onde se concentram corpos gelados e vestígios da formação do Sistema Solar. Foi nessa área que os astrônomos notaram padrões gravitacionais anômalos, cuja origem pode estar relacionada à influência de um planeta até então não identificado.

 

De acordo com o estudo, o possível nono planeta teria uma massa estimada entre sete e 17 vezes a da Terra, características que o colocariam na categoria de gigantes de gelo, como Urano e Netuno. Por estar situado entre 46,5 bilhões e 65,1 bilhões de milhas do Sol, esse objeto levaria de 10 mil a 20 mil anos para completar uma órbita.

 

A detecção foi feita a partir da revisão de imagens históricas, em que o objeto aparece movendo-se em meio aos registros de fundo do espaço profundo. Para que o corpo celeste seja oficialmente reconhecido como planeta, ele precisará atender a critérios específicos: orbitar uma estrela, possuir massa suficiente para manter uma forma esférica e ter domínio gravitacional sobre sua órbita.

 

Nos próximos anos, os cientistas pretendem usar telescópios mais modernos e promover colaborações internacionais para confirmar a órbita e a composição do objeto. Se confirmado, o novo planeta poderá não apenas redefinir a estrutura do Sistema Solar, mas também contribuir para a compreensão da formação de sistemas planetários em outras regiões do universo.

 

A descoberta ressalta a importância da pesquisa espacial e da constante busca por novas tecnologias, que ampliam as possibilidades de desvendar mistérios antigos e enriquecer nosso conhecimento sobre o cosmos.

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