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POLÍTICA MT Sábado, 07 de Junho de 2025, 15:53 - A | A

Sábado, 07 de Junho de 2025, 15h:53 - A | A

ENTENDA

Deputado Júlio Campos freia ideia de CPI e aguarda conclusões do TCE sobre consignados

 

Em meio às suspeitas de irregularidades envolvendo a empresa Capital Consig e os empréstimos consignados de servidores públicos, o deputado estadual Júlio Campos (União) afirmou que, por ora, não há justificativa concreta para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

 

Segundo o parlamentar, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que analisa o caso por meio de uma comissão técnica, ainda não apresentou um parecer conclusivo que justifique a instauração de um processo investigativo pelo Legislativo.

 

“A CPI é um instrumento importante, mas precisa de elementos sólidos e o apoio mínimo de oito deputados. Neste momento, a apuração do TCE não resultou em dados definitivos”, afirmou.

 

Júlio também sinalizou que o cenário pode mudar nas próximas semanas. Ele acredita que em cerca de 15 dias o TCE deve encaminhar um relatório com informações mais claras sobre o caso à ALMT, momento em que os parlamentares poderão reavaliar a necessidade de uma comissão.

 

“A partir desse posicionamento técnico, vamos verificar se há motivos suficientes para seguir com a CPI”, complementou.

 

O deputado defendeu ainda a convocação do secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, para prestar esclarecimentos em audiência pública.

 

A convocação foi feita pelo deputado Henrique Lopes (PT). Júlio frisou que não vê envolvimento direto do secretário nas possíveis irregularidades, mas considera sua participação essencial para a transparência do processo. “Quem não deve, não teme. Esclarecimentos são sempre bem-vindos para que a sociedade não fique no escuro”, pontuou.

 

Na semana anterior, o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), já havia descartado uma investigação legislativa paralela, reiterando que o Legislativo deve aguardar a conclusão das investigações do TCE antes de tomar qualquer medida mais incisiva.

 

Enquanto os desdobramentos seguem em análise, os descontos dos consignados da Capital Consig permanecem suspensos por decisão do Governo do Estado.

 

 

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