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VARIEDADES Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 13:26 - A | A

Quarta-feira, 14 de Maio de 2025, 13h:26 - A | A

CASO P. DIDDY

Esposa de Puff Diddy afirma que era forçada a manter relações com garotos de programa.

Ex-namorada do rapper depôs sobre anos de violência, tráfico sexual e episódios de humilhação durante as chamadas “freak-offs” promovidas pelo artista

Da Redação

 

O julgamento que analisa denúncias de tráfico sexual e abuso contra o rapper P. Diddy teve um dos depoimentos mais aguardados nesta terça-feira (13/5). A modelo e cantora Cassie Ventura, ex-namorada do artista, relatou ao júri detalhes de anos de abusos sofridos durante o relacionamento, incluindo situações de violência sexual, coerção e humilhação.

Segundo Cassie, os episódios começaram quando ela tinha 22 anos, ainda no primeiro ano de namoro com Diddy. Ela contou que participou pela primeira vez de uma “freak-off” — festas organizadas pelo rapper em que acompanhantes e profissionais do sexo eram contratados para encontros privados regados a álcool, drogas e voyeurismo.

Durante seu testemunho, Cassie relatou que, sob efeito de ecstasy e bebida alcoólica, foi forçada a manter relações com um acompanhante masculino enquanto Diddy assistia. “Usei uma máscara de baile a pedido dele. Foram pelo menos duas seções naquela noite. A sessão só terminava quando o acompanhante ejaculava”, disse. Ela afirmou que se sentiu “suja e confusa”, mas não via como recusar, com medo de irritar o cantor.

De acordo com a modelo, esses encontros passaram a acontecer semanalmente e duraram anos, ocorrendo em diferentes propriedades do artista em cidades como Los Angeles, Miami, Nova York, Atlanta e até Ibiza. Mesmo durante o período menstrual, Cassie relatou que era pressionada a participar das “freak-offs” contra sua vontade.

Outro ponto perturbador do depoimento foi a prática frequente de urinação sobre Cassie durante os encontros. “Foi nojento, foi demais”, declarou, afirmando que, certa vez, chegou a engasgar com a quantidade de urina. “Era óbvio que eu não queria estar no chão sendo urinada por dois homens”, completou.

Questionada sobre por que não se recusava, Cassie explicou que temia a reação de Diddy e que tentava, de maneira cuidadosa, evitar situações que pudessem provocar sua ira. Ela também revelou o uso constante de drogas para suportar os abusos e relatou que, por vezes, nem conseguia se lembrar de todos os episódios.

O depoimento de Cassie Ventura é considerado peça-chave no processo que investiga o envolvimento de P. Diddy em tráfico sexual e outros crimes. O rapper nega todas as acusações.

O caso segue em julgamento.

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