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O deputado federal José Medeiros (PL-MT) reagiu com indignação à notícia de que um ataque hacker ao Banco Central teria causado um prejuízo bilionário, estimado inicialmente em cerca de R$ 1 bilhão. O parlamentar questionou a fragilidade do sistema de segurança da autoridade monetária e convocou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prestar esclarecimentos urgentes ao Congresso Nacional.
De acordo com reportagens publicadas pela imprensa, o ciberataque atingiu contas de liquidação de diversas instituições financeiras ligadas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), intermediadas por uma empresa de tecnologia. O crime, considerado um dos mais sofisticados já registrados contra o sistema bancário do país, teria resultado no desvio de valores que ultrapassam a casa dos bilhões de reais.
A gravidade do caso levou o deputado Medeiros a fazer uma comparação direta com a defesa que o governo faz das urnas eletrônicas. “O governo insiste em dizer que a segurança das urnas eletrônicas é infalível, mas e a do Banco Central? Sumiram R$ 1 bilhão e ninguém viu?”, disparou o parlamentar.
Medeiros também questionou o silêncio inicial das autoridades federais e cobrou transparência no processo de investigação. “Se um banco central é vulnerável a esse tipo de ataque, o que dirá dos dados de milhões de brasileiros em outros órgãos? A população merece respostas”, afirmou.
Segundo o parlamentar, é inaceitável que um sistema considerado o “coração financeiro do país” tenha sido invadido com tamanha facilidade. Ele classificou o episódio como um “escândalo” que exige medidas imediatas do governo federal, tanto para responsabilizar os envolvidos quanto para evitar novas falhas.
Na convocação oficial encaminhada à Câmara dos Deputados, Medeiros solicita que o ministro Fernando Haddad compareça para prestar esclarecimentos sobre os danos causados, os mecanismos de resposta adotados e quais providências estão sendo tomadas para reforçar a segurança digital do Banco Central.
O caso segue em investigação pela Polícia Federal e por órgãos de controle, enquanto cresce a pressão política sobre o governo Lula para esclarecer o prejuízo aos cofres públicos.
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