Durante uma visita à Norte Show, importante feira do agronegócio realizada esta semana em Sinop, no estado de Mato Grosso, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protagonizou declarações contundentes em defesa do setor agropecuário e contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em resposta a recentes falas de Lula, que associaram parte do agronegócio à extrema-direita, Nikolas classificou a afirmação como um erro estratégico e ideológico.
“O agro não é fascismo, é produção. É isso que move o Brasil”, declarou o parlamentar perante produtores rurais e visitantes da feira. Ele destacou o papel central que o setor desempenha na economia nacional, referindo-se a Sinop como um exemplo de desenvolvimento baseado no trabalho agrícola. “Sinop cheira a trabalho, cheira a produção”, afirmou, numa crítica direta ao governo federal que, segundo ele, desvaloriza os contributos do agro para o crescimento do país.
Nikolas realçou ainda os números positivos de emprego na região, associando-os diretamente à força produtiva do Mato Grosso, sobretudo no cultivo de soja.
Citando conversa com o presidente da Associação dos Criadores do Norte (Acrinorte), Moisés Debastiani, mencionou que “praticamente não há desemprego por aqui” e que este facto se deve ao dinamismo do agronegócio local.
O deputado aproveitou também para alertar sobre a necessidade de maior representatividade política do setor no Congresso Nacional.
Segundo ele, “o peso político do agro ainda não reflete o que ele representa para o país”. Para mudar esse cenário, defendeu que é fundamental eleger mais representantes que conheçam e defendam os interesses do campo, não apenas nas regiões produtoras, mas em todo o Brasil.
Em tom crítico, dirigiu-se à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que esta “parece odiar o agro” e acusando-a de usar a pauta ambiental como barreira ao progresso do setor produtivo.
Por fim, Nikolas comentou a nova política tarifária do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apontando que as tarifas sobre produtos chineses podem representar uma oportunidade para o Brasil.
“Há uma projeção de crescimento de quase R$ 4,8 mil milhões, e o Mato Grosso está no centro dessas novas possibilidades”, concluiu.
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