O vereador Rafael Ranalli (PL) reacendeu o debate sobre segurança pública em Cuiabá ao anunciar que pretende homenagear os policiais militares que participaram de um tiroteio com dois suspeitos no bairro Pedra 90, na última quarta-feira (2).
Os dois homens morreram na troca de tiros com a Força Tática, que teria agido após receber denúncias sobre um suposto cárcere privado promovido por membros de uma facção criminosa.
Segundo relatos, os suspeitos abriram fogo ao perceberem a aproximação da equipe policial. Os militares, então, reagiram. Para Ranalli, a atuação dos agentes foi legítima e deve ser reconhecida como exemplo de coragem no combate ao crime.
“Quando esses marginais tiram a vida do cidadão de bem, sequestram, roubam ou inserem drogas na vida das famílias, aí vem pessoas reclamar. Na hora do confronto, que morra o bandido, mas nunca o policial”, declarou o vereador, que garantiu uma homenagem oficial à equipe envolvida.
A fala, de tom incisivo, foi feita durante sessão na Câmara Municipal e repercutiu entre aliados e opositores.
A medida já é considerada controversa por setores da sociedade civil, que apontam o risco de se premiar a letalidade policial sem um inquérito concluído.
Enquanto isso, Ranalli segue firme em sua proposta, defendendo que a ação da PM foi legítima defesa diante da agressão armada.
O caso permanece sob investigação para apurar todos os detalhes do confronto.