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POLÍTICA MT Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 10:51 - A | A

Sexta-feira, 30 de Maio de 2025, 10h:51 - A | A

PROJETO POTÁSSIO AUTAZES

Representantes de multinacional apresenta projeto sustentável de fertilizantes para Mato Grosso

Iniciativa prevê beneficiar até 2,2 milhões de toneladas anuais do insumo agrícola, com foco no abastecimento de Mato Grosso e redução da dependência externa

Com assessoria

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi, recebeu nesta semana representantes da Potássio do Brasil para a apresentação do Projeto Potássio Autazes. A iniciativa, que integra a multinacional Brazil Potash, é estratégica para o agronegócio brasileiro, ao buscar produzir em território nacional o cloreto de potássio, fertilizante essencial para a agricultura e atualmente majoritariamente importado.

 

Embora a extração do minério ocorra em Autazes, no Amazonas, o projeto deve transformar economicamente o setor agrícola de Mato Grosso, responsável pelo consumo de cerca de 5 milhões de toneladas de potássio por ano — quase um terço da demanda nacional.

 

Durante o encontro, o presidente do Conselho da Brazil Potash, Mayo Schmidt, ressaltou a importância da produção interna do insumo para reduzir a dependência de importações, que hoje ultrapassa 85%. O projeto conta ainda com a participação do diretor Willian Con Steers e do consultor Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do DNIT, responsável pela articulação logística e institucional da proposta.

 

“O Projeto Potássio Autazes representa um avanço estratégico para o Brasil e, especialmente, para Mato Grosso, que é o coração do nosso agronegócio. Produzir potássio em solo nacional é garantir mais segurança alimentar, menos dependência externa e mais competitividade para o produtor rural”, afirmou Max Russi.

 

Obras prestes a começar

O empreendimento já possui a Licença de Instalação (LI) aprovada pelos órgãos ambientais, etapa que permite iniciar a implantação da estrutura. Nas próximas semanas, a Potássio do Brasil começará a supressão vegetal das áreas autorizadas e a instalação do canteiro de obras, que integra um dos maiores projetos de fertilizantes da América Latina.

 

Com investimento inicial de US$ 230 milhões em pesquisas, o projeto confirmou uma reserva de mais de 170 milhões de toneladas de cloreto de potássio a 800 metros de profundidade. A mineração será realizada por poços verticais e sistema subterrâneo, com tecnologia que reduz o impacto ambiental e garante segurança operacional.

 

Produção, logística e impacto sustentável

A usina de concentração prevista terá capacidade de beneficiar 8,5 milhões de toneladas de minério por ano, resultando em 2,2 milhões de toneladas de potássio granulado. O insumo será transportado via fluvial até o porto de Urucurituba, no rio Madeira, e de lá aos principais polos agrícolas do país — com prioridade para Mato Grosso.

 

Além de potencializar o agronegócio, a logística inovadora do projeto permitirá reduzir em até 1,2 milhão de toneladas as emissões de CO₂, quando comparada às rotas tradicionais de importação. A infraestrutura inclui ainda 160 quilômetros de linhas de transmissão elétrica, que devem beneficiar mais de 100 mil pessoas na região amazônica.

 

Responsabilidade social e modelo ESG

Outro diferencial é a gestão dos resíduos. O único subproduto da operação, o cloreto de sódio, será seco e reinjetado no subsolo, evitando qualquer descarte em rios ou lençóis freáticos. O projeto segue rígidos padrões de ESG (ambiental, social e governança), priorizando desenvolvimento sustentável, preservação da Amazônia e geração de empregos. A expectativa é criar 2.600 vagas diretas e milhares de oportunidades indiretas.

 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso reforçou apoio institucional à iniciativa, considerada fundamental para a segurança alimentar, a autonomia do agronegócio nacional e o fortalecimento socioeconômico do estado.

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Luiz Henrique Frasson 30/05/2025

Parabéns até que em fim uma matéria A PARTIDARIA

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1 comentários