A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou que está em busca de um novo nome para comandar o Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG). A confirmação foi feita nesta sexta-feira (25), durante a entrega da Ponte Sarita Baracat, que conecta a região do Parque Atalaia, em Cuiabá, ao Parque do Lago, em Várzea Grande.
De acordo com a prefeita, o novo titular da pasta será um nome técnico, alinhado à necessidade de fortalecer a gestão do DAE. Flávia Moretti explicou que o coronel Sandro Azambuja, atual comandante do departamento, não continuará no cargo. A prefeita também revelou que está em busca de novos engenheiros e técnicos especializados, incluindo antigos profissionais que haviam sido desligados, para fortalecer o DAE, que enfrenta problemas crônicos de abastecimento de água.
“Nossa prioridade é fortalecer o DAE até que possamos concluir a concessão de água, já prevista no contrato com a FIP. Estamos buscando profissionais que compreendam os sistemas de saneamento do município, que são realmente arcaicos e precisam de atenção urgente”, destacou a prefeita.
A decisão ocorre em meio à insatisfação da população e críticas dos vereadores à gestão do atual diretor do DAE. Durante os primeiros 100 dias da nova gestão, a falta de melhorias no abastecimento de água foi alvo de críticas tanto da população quanto de representantes políticos. Esta semana, o vereador Bruno Rios (PL) fez duras críticas a Azambuja na Câmara de Vereadores de Várzea Grande e sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação da autarquia.
“Quero agradecer ao coronel pela péssima Páscoa que ele proporcionou à nossa população. O senhor foi medido, pesado e considerado péssimo. Pede para sair. Não está dando conta do serviço, então entrega o cargo”, disparou o parlamentar.
O presidente da Câmara, Wanderley Cerqueira, também se posicionou sobre a falta de diálogo entre o DAE e o Legislativo. “Ele ficou de me passar o telefone e, até hoje, nada. Se nem isso ele faz, como esperar que sua postura mude?”, questionou Cerqueira.
A troca na presidência do DAE é vista não apenas como uma necessidade técnica, mas também como uma medida política para atender às críticas que envolvem a gestão do atual diretor.
