O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou nesta terça-feira (15) que a futura gestão do Hospital Central de Cuiabá, a ser assumida pelo Hospital Israelita Albert Einstein, não pode ser comparada aos antigos modelos de terceirização por Organizações Sociais de Saúde (OSSs) que estiveram envolvidas em escândalos de corrupção em Mato Grosso.
“Não é justo comparar o que estamos fazendo agora com aquele passado negro, obscuro e cheio de escândalos. Vocês da imprensa conhecem bem os atores daquele tempo e os comportamentos que mancharam a gestão da saúde pública”, declarou Mauro, durante coletiva à imprensa.
A fala do governador responde às críticas do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que questionou o modelo de administração proposto. Segundo Mauro, diferentemente do que ocorreu com OSSs no passado, a gestão será feita diretamente pela própria instituição beneficente Hospital Israelita Albert Einstein, que atuará com seu próprio CNPJ e equipe diretiva.
“Não estamos contratando uma empresa terceirizada, nem uma ‘grife’. É o próprio Albert Einstein, com sua diretoria, assumindo a responsabilidade da unidade. Tudo dentro da legalidade”, reforçou.
Mauro Mendes ainda informou que representantes da diretoria do hospital paulista estarão em Cuiabá no dia 22 de abril para apresentar o projeto e tirar dúvidas dos parlamentares. Todos os deputados estaduais já foram oficialmente convidados para o encontro.
Ao concluir, o governador ressaltou que o Estado vive outro momento, com foco em resultados e responsabilidade. “Nenhuma família sobrevive sem condições. O Estado também precisa ser eficiente para garantir bons serviços. E é isso que estamos buscando fazer”, afirmou.
