menu
30 de Junho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
30 de Junho de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA MT Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 14:26 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 14h:26 - A | A

"AINDA NO VERMELHO"

Abílio anuncia fim do decreto de calamidade e projeta economia de R$ 340 milhões em seis meses

Apesar da economia, o prefeito destaca que o cenário financeiro de Cuiabá ainda é crítico

Ana Barros

 

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), deve revogar ainda nesta semana o decreto de calamidade financeira, em vigor desde os primeiros dias de sua gestão. A medida, decretada em 3 de janeiro, permitiu a revisão de contratos, suspensão de despesas e outras ações emergenciais voltadas ao controle das contas públicas.

 

Segundo o prefeito, a estimativa é de que o município alcance R$ 340 milhões em economia até o fechamento dos seis primeiros meses de gestão. Desse total, R$ 138 milhões foram economizados nos 100 primeiros dias do decreto, resultado da revisão de contratos e cortes em diversas áreas da administração.

 

“Quando a gente começou a economizar, por exemplo, os R$ 138 milhões, não é dinheiro que sobrou. É valor abatido da dívida. A nossa meta agora é alcançar os R$ 340 milhões nos seis meses, mas como economia, não como recurso em caixa”, afirmou Abílio durante visita à Câmara de Vereadores, na semana passada.

 

Apesar da economia, o prefeito destaca que o cenário financeiro de Cuiabá ainda é crítico. A dívida de curto prazo gira em torno de R$ 700 milhões, e a dívida total do município, acumulada nos últimos oito anos, chega a R$ 1,3 bilhão, segundo dados da própria gestão.

 

“Mesmo economizando, a gente ainda está no vermelho. A política de austeridade vai continuar, porque temos um passivo enorme para enfrentar”, ressaltou.

 

O decreto de calamidade financeira foi adotado no início do mandato como forma de frear o colapso fiscal da prefeitura. A medida permitiu não só o corte de despesas e revisão contratual, como também flexibilizou temporariamente exigências legais para que o município pudesse reorganizar as finanças.

 

Agora, com o encerramento do decreto previsto para os dias 1º ou 2 de julho, o prefeito deve apresentar um balanço oficial com os números finais da contenção de gastos.

 

Mesmo com críticas populares — principalmente ligadas à falta de medicamentos e à precariedade nos serviços de saúde —, a gestão defende que a economia obtida é um passo necessário para recuperar o equilíbrio fiscal de Cuiabá.

 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia