A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), negou que a crise no abastecimento de água da cidade tenha sido causada por demissões no Departamento de Água e Esgoto (DAE). A declaração foi uma resposta ao deputado estadual Júlio Campos (União), que atribuiu os problemas à suposta redução no quadro de funcionários.
Embora a falta de água afete os moradores há anos, a situação se agravou no início de 2025, resultando em protestos por melhorias no serviço. Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na última sexta-feira (14), Moretti garantiu que a segurança das Estações de Tratamento de Água (ETAs) foi mantida e que medidas foram adotadas para conter furtos e vandalismo.
“Os vigilantes continuam trabalhando, a Guarda Municipal está presente e instalamos iluminação em todos os pontos de captação”, afirmou.
Nos últimos dias, diversas ETAs passaram por manutenção, impactando o fornecimento de água até mesmo em bairros que antes não enfrentavam problemas. Segundo a prefeita, os furtos na infraestrutura do DAE comprometeram o abastecimento, mas a gestão já está atuando para reverter o quadro.
“Tivemos atos de vandalismo e furtos que prejudicaram a distribuição de água. Estamos trabalhando para recuperar as estruturas e normalizar o serviço. A situação já começa a se regularizar”, garantiu Moretti.