Imagens: Repórtermt
O policial militar Ricker Maximiano de Moraes, de 35 anos, será julgado por tentativa de homicídio nesta quarta-feira (28), em Cuiabá.
O julgamento ocorre poucos dias após ele ter assassinado a tiros a esposa, Gabrieli Daniel de Souza, no último domingo (25), no bairro Praeirinho, crime presenciado pelos filhos do casal, de 3 e 5 anos.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPMT), o novo julgamento refere-se a um episódio ocorrido em 2018. Na ocasião, Ricker perseguiu e atirou contra um adolescente de 17 anos após se incomodar com a presença do jovem e de dois amigos enquanto discutia com sua então namorada.
Segundo a denúncia, o militar teria se irritado ao ver os adolescentes rindo e, ao abordá-los de forma agressiva, retirou uma arma da cintura e disparou durante a fuga dos jovens. Um dos disparos atingiu o adolescente nas costas, lesionando as nádegas da vítima.
O impacto do tiro foi devastador. O jovem teve que ser submetido a uma cirurgia de emergência e ficou com sequelas permanentes, como a perda da sensibilidade e da capacidade de urinar espontaneamente, necessitando usar sonda para esvaziar a bexiga.
Ricker foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima.
Já no caso do feminicídio ocorrido neste domingo, Ricker chegou a fugir da cena do crime, mas apresentou-se espontaneamente à Delegacia de Homicídios durante a madrugada de segunda-feira (26).
O crime foi cometido com extrema brutalidade e na presença dos filhos do casal, que ficaram sob cuidado de familiares.
Além dos dois casos, o histórico do policial inclui ainda outro episódio de violência: ele é apontado como o autor do assassinato de um cão a tiros em Cuiabá, conforme registros anteriores.
Toty 28/05/2025
Que eu acho errado e o Estado ter uma fruta podre dessa dentro da corporação, eu falo porque fui vítima já de um policial militar ao efetou um tiro no meu tórax e perdi o baço e perfurou pulmão e meu intestino e hoje estou com graves sequelas e hoje tenho problema crônico no intestino e tenho que tomar anti inflamatório até o resto da minha vida e o sujeito foi a júri popular depois de 16 anos e foi exoneado, mas a pena foi pequena que ele não ficou no regime fechado.... Agora nesse caso do adolescente de 17 anos esse juri tem que ser bem rígido e colocar uma pena no máximo 12 anos no fechado e ainda ser exonerado para esse crápula ver o que e bom. E ainda depois somar a pena do feminicídio para ele mofar na cadeia e sair de lá somente quando tiver 90 anos.
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