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POLICIAL Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 09:10 - A | A

Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 09h:10 - A | A

MENORES EM PERIGO

Polícia Civil de MT desarticula rede cibernética de menores que incentivava suicídio e pornografia infantil

Em Mato Grosso, três mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades de Sinop e Rondonópolis, envolvendo dois adolescentes, um deles apontado como líder da organização criminosa

ALISSON OLIVEIRA

 

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta terça-feira (27) a Operação Mão de Ferro 2, uma ação coordenada nacionalmente contra crimes cibernéticos de alta gravidade, especialmente aqueles que envolvem crianças e adolescentes.

 

Em Mato Grosso, três mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades de Sinop e Rondonópolis, envolvendo dois adolescentes, um deles apontado como líder da organização criminosa.

 

A ofensiva ocorre simultaneamente em 12 estados brasileiros, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Laboratório de Operações Cibernéticas.

 

No total, 22 ordens judiciais estão sendo cumpridas, incluindo prisões temporárias, busca e apreensão e internações socioeducativas.

 

Em Mato Grosso, uma adolescente de 16 anos em Sinop e um menor de 15 anos em Rondonópolis são alvos da ação, este último já investigado em fases anteriores da operação.

 

As investigações revelaram uma rede que utilizava plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord para promover crimes graves, como indução ao suicídio e automutilação, produção e disseminação de pornografia infantil, perseguição e ameaças, além de apologia ao nazismo e invasão de sistemas públicos.

 

O grupo, composto principalmente por adolescentes, exercia coação psicológica e exposição pública de vítimas, causando danos emocionais profundos.

 

Segundo o delegado Gustavo Godoy Alevado, a operação representa um trabalho minucioso e integrado entre as polícias civis dos estados e o Governo Federal, reafirmando o compromisso com a proteção de crianças e jovens contra a violência digital.

 

O nome da ação simboliza a postura rigorosa do Estado contra crimes digitais que ameaçam direitos fundamentais.

 

Os envolvidos poderão responder por diversos crimes, com penas que, somadas, ultrapassam 20 anos de reclusão.

 

A Polícia Civil reforça o pedido para que denúncias sejam feitas de forma anônima pelo disque 197 ou pelos canais oficiais, fortalecendo o combate à criminalidade no ambiente virtual.

 

 

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