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POLICIAL Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 12:29 - A | A

Quarta-feira, 04 de Junho de 2025, 12h:29 - A | A

"CONTA DE ESPELHO"

PC investiga ex-funcionária suspeita de desviar R$ 1 milhão por meio de empresas de fachada em Cuiabá

Ex-funcionária do setor financeiro de um grupo empresarial de Cuiabá é apontada como mentora de fraudes que utilizaram empresas de fachada para ocultar valores; investigada está foragida

Valéria Domingo

A Polícia Civil de Mato Grosso, conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da capital (Derf) deflagrou, nesta terça-feira (3), a Operação Conta de Espelho, com o objetivo de combater um esquema de desvio e ocultação de recursos que causou prejuízo estimado em R$ 1 milhão a um grupo empresarial de Cuiabá. A ação resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.

 

Segundo a investigação conduzida pela Derf, a principal suspeita é uma ex-funcionária do setor financeiro da empresa vítima. Ela teria elaborado ordens de pagamento fraudulentas em benefício de empresas ligadas a ela e a seus familiares, utilizando a estrutura do grupo empresarial para dar aparência de legalidade às transações ilícitas.

 

O grupo criminoso, formado por pessoas físicas e jurídicas, operava com empresas de fachada para simular negociações e justificar transferências ilícitas de valores. Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, documentos, mídias digitais e veículos utilizados na ocultação de ben - entre eles, um caminhão Volvo FH 540, um furgão Renault Master e três carrocerias basculantes.

 

Reprodução: Montagem

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A polícia também identificou que parte dos bens adquiridos com os recursos desviados foi repassada a terceiros, como forma de dissimular a origem ilícita dos valores.

 

A principal investigada fugiu de Mato Grosso antes do cumprimento dos mandados e, até o momento, segue foragida.

 

"Conta de Espelho"

 

O nome da operação faz referência ao “espelhamento contábil”, prática usada para simular legalidade por meio da criação de empresas fictícias, dificultando o rastreamento dos valores subtraídos.

 

As investigações continuam para análise do material apreendido, identificação de outros envolvidos e rastreamento de possíveis bens ocultos.

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