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POLICIAL Sábado, 24 de Maio de 2025, 08:58 - A | A

Sábado, 24 de Maio de 2025, 08h:58 - A | A

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Condenado pela morte de jornalista, autor de chacina em Sorriso acumula mais de 40 anos de prisão

Gilberto ainda não foi julgado pela chacina, mas o histórico criminal e os relatos minuciosos de seus atos indicam uma escalada de violência premeditada.

Ana Barros

 

 

Condenado pelo brutal assassinato do jornalista Osni Mendes Araújo, ocorrido há mais de uma década em Goiás, Gilberto Rodrigues dos Anjos acumula agora mais de 40 anos de prisão por três crimes distintos — todos marcados por violência extrema. A nova sentença foi proferida no último dia 16 de maio, pelo Tribunal do Júri de Mineiros (GO), que o considerou culpado por homicídio triplamente qualificado e furto, determinando pena de 17 anos, 3 meses e 29 dias de reclusão.

 

O caso remonta à noite de 22 de dezembro de 2013, quando Gilberto conheceu Osni em um bar da cidade. Os dois deixaram o local juntos, e, após uma breve conversa durante o trajeto, o jornalista teria demonstrado interesse sexual, o que, segundo a denúncia, teria motivado a fúria de Gilberto. Ele agrediu a vítima com um soco no rosto, que a fez desmaiar, e em seguida a enforcou com a própria camiseta. Após o assassinato, fugiu com o carro do jornalista e se escondeu na zona rural, mas acabou preso dias depois ao ser visto usando o veículo da vítima.

 

Essa é a segunda condenação de peso contra Gilberto neste ano. Em março, ele foi sentenciado pelo Tribunal do Júri de Lucas do Rio Verde (MT) a 22 anos, 7 meses e 10 dias de prisão por crimes cometidos em setembro de 2023: estupro, tentativa de feminicídio e agressão. A vítima, identificada apenas como D.C.C., foi atacada dentro de sua própria casa. Durante a tentativa de escapar, a mãe da vítima também foi agredida.

 

Ambas as condenações ocorreram após Gilberto ser preso em novembro de 2023, quando confessou ser o responsável por uma das mais chocantes chacinas da história recente de Mato Grosso: o assassinato de Clecy Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas — Miliani (19), Manuela (13) e Melissa (10) — no município de Sorriso. Segundo as investigações, ele invadiu a casa da família, estuprou as vítimas mais velhas enquanto ainda agonizavam e permaneceu no local por horas, até concluir os crimes. Os corpos só foram encontrados três dias depois.

 

Gilberto ainda não foi julgado pela chacina, mas o histórico criminal e os relatos minuciosos de seus atos indicam uma escalada de violência premeditada. Com a soma das penas já aplicadas e a gravidade do crime de Sorriso, é provável que a Justiça de Mato Grosso aplique nova condenação que poderá mantê-lo na prisão por toda a vida.

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