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POLICIAL Terça-feira, 29 de Abril de 2025, 17:10 - A | A

Terça-feira, 29 de Abril de 2025, 17h:10 - A | A

VEJA VÍDEOS

Celular banhado a ouro, carros de luxo e bolsas grifadas, itens apreendidos na operação Falsus Deviatis

As autoridades identificaram ainda o uso de "laranjas" para ocultar o real patrimônio dos envolvidos, bem como a propriedade das empresas. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão.

 

Um celular iPhone banhado a ouro 24 quilates, avaliado em mais de R$ 70 mil, foi um dos itens apreendidos durante a Operação Falsus Deviatis, deflagrada na manhã desta terça-feira (29) pelas polícias Civil, Federal e Receita Federal. A ação teve como foco o combate ao comércio ilegal de eletrônicos falsificados e contrabandeados em Cuiabá e Várzea Grande.

 

O aparelho de luxo estava acondicionado em uma caixa personalizada e acompanhado de certificado "gold prime", como uma verdadeira peça de joalheria. Além do celular, foram apreendidos eletrônicos, dinheiro em espécie e outros artigos de alto valor, incluindo duas supermáquinas: uma McLaren Artura Spider, estimada em R$ 2,9 milhões, e uma Lamborghini de mais de R$ 4,8 milhões.

 

As equipes também localizaram 10 bolsas de grife, de marcas como Louis Vuitton, Gucci e Burberry, com preços que variam entre R$ 20 mil e R$ 54 mil cada. Relógios da marca suíça TAG Heuer, que podem ultrapassar os R$ 40 mil por unidade, também foram recolhidos.

 

A investigação teve início após representações fiscais lavradas pela Receita Federal, com base em fiscalizações realizadas em diversas lojas de eletrônicos. Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado é composto por três redes de comércio com forte atuação na região metropolitana da capital. Um dos principais alvos é a loja FCell.

 

As autoridades identificaram ainda o uso de "laranjas" para ocultar o real patrimônio dos envolvidos, bem como a propriedade das empresas. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão.

 

Os suspeitos podem responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, falsificação de produtos, concorrência desleal e venda de itens impróprios para o consumo.

 

 

A Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor) acompanhará a condução das investigações referentes aos crimes contra as relações de consumo e propriedade intelectual.

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