Dois dias após o brutal sequestro que abalou Porto Esperidião, as irmãs Rayane Alves Porto, de 28 anos, e Rithiele Alves Porto, de 25 anos, foram encontradas mortas em um cativeiro.
Os criminosos exigiram R$ 100 mil para liberá-las, mas, após a negativa das vítimas, as jovens foram torturadas e assassinadas.
De acordo com um dos amigos que estava com as vítimas no momento do sequestro e que conseguiu escapar, o grupo foi abordado durante uma festa no centro da cidade e levado à força para um cativeiro.
No local, cerca de nove criminosos, pertencentes a uma facção, os acusaram de pertencer a uma organização rival.
Mesmo com as vítimas negando qualquer envolvimento, os faccionados mantiveram a exigência do pagamento de R$ 100 mil para soltá-los.
Como o grupo não tinha como arcar com o valor, as irmãs foram separadas dos amigos e levadas para um quarto, onde passaram por mais interrogatórios e foram submetidas a torturas brutais.
Seus dedos foram cortados e seus cabelos, raspados, antes de serem mortas sob a ordem de um líder da facção.
Durante o ato de violência, os amigos foram agredidos, e um deles teve a orelha quase decepada. Um dos sobreviventes aproveitou um momento de distração dos criminosos para fugir pela mata e procurar ajuda.
A polícia agiu rapidamente e prendeu em flagrante dez membros da facção, sendo seis homens e quatro mulheres.
O caso ainda está em investigação, e a comunidade de Porto Esperidião está em choque com a brutalidade do crime.