A investigação da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção envolvendo assessores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) avança sobre as estratégias usadas pelos investigados para lavar dinheiro e pagar propinas a funcionários públicos dos tribunais superiores. Entre os métodos identificados estão saques milionários, entregas de dinheiro vivo e uso de boletos e faturas falsas.
Um dos principais articuladores do esquema, segundo a PF, era o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, em parceria com o advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023, em Cuiabá (MT). A PF rastreou saques milionários realizados pelo grupo e encontrou mensagens de celular indicando a entrega de valores em espécie a assessores do tribunal.
A investigação começou após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) localizar no celular de Zampieri conversas sobre o acesso antecipado a minutas de decisões do STJ. A partir daí, a PF passou a apurar a suspeita de que informações sigilosas eram repassadas por assessores de ministros para beneficiar clientes de Andreson e Zampieri.
Em perícia recente, a PF extraiu novas mensagens do celular de Zampieri. Em uma delas, de 9 de setembro de 2023, o advogado diz: "Vim conversar com o chefe de gabinete do ministro, tive que vir de carro para trazer uma encomenda dele." Para os investigadores, a "encomenda" seria dinheiro vivo.
Em outra conversa, Zampieri orienta um interlocutor sobre a necessidade de pagar para resolver um processo: "Vocês têm que preparar uns 20 milhões pra investir lá em cima, e aí resolve. Caso contrário é perigoso."
Dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostram que Zampieri sacou R$ 8,2 milhões em espécie entre setembro de 2019 e março de 2022. Parte das entregas teria sido realizada por João Batista, funcionário de Andreson. Ele movimentou R$ 2,6 milhões em suas contas e sacou cerca de R$ 800 mil no período de 2020 a 2021. Na operação da semana passada, a PF tentou localizá-lo, mas não conseguiu. O valor de R$ 2,6 milhões foi bloqueado de suas contas.
A PF também identificou o uso de boletos falsos, compensação de faturas de cartão de crédito e operações com doleiros para disfarçar os pagamentos ilícitos. Os investigadores apuram se despesas pessoais de assessores do STJ foram quitadas com recursos da organização criminosa.
Outro ponto investigado é um repasse de R$ 4 milhões da empresa de Andreson para uma firma em nome da esposa de Márcio Toledo Pinto, assessor do STJ que atuou nos gabinetes das ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi. Segundo a PF, seria mais uma forma de pagar propina disfarçada. As defesas de Andreson e Pinto não se manifestaram.
O STJ informou anteriormente ter aberto apurações internas e encaminhado o caso para a Polícia Federal. Nenhum ministro é alvo das investigações.
Com inf. O Documento
Toty 27/05/2025
Senhores estamos a um passo de o Brasil virar uma Venezuela. Brasilfundados na merda do PT.
Maria Betânia 27/05/2025
É.comico. se.oa juízes vendem a sentença e não ter.nenhum investigado só no Brasil República das.bananas.
Ademir 27/05/2025
Como assim nenhum Ministro do STJ não é investigado, então é assessor que dá o despacho da ação, ele que é o Juiz ou o Ministro , conversa , pegando peixes pequenos pra abafar !!!! Os mais bandidos são os Desembargadores de TJ, os ministros STF e STJ , TCU , TCE , se o país fosse certo e limpo , e a PF sem cabresto , teríamos limpeza neste país devastado pela corrupção da esquerda nojenta !!! Estamos a galope indo pro fim do buraco , estamos sem ajuda nenhuma , sem Justiça , sem polícia, sem exército, sem caráter
Valério 27/05/2025
Uma coisa eu digo, não dará nada para os interlocutores, pois são altos funcionários do judiciário e terminará em pizza senhores tchau.
4 comentários