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MUNDO Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 10:11 - A | A

Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 10h:11 - A | A

HISTÓRICO

El Salvador registra mais de 900 dias sem homicídios desde que direitista Bukele assumiu a presidência

A administração do presidente, alinhado a pautas da direita, tem creditado esse resultado ao conjunto de políticas rigorosas adotadas no setor da segurança pública

 

Desde a chegada de Nayib Bukele à presidência de El Salvador, em junho de 2019, o país tem protagonizado uma mudança drástica nos índices de violência, registrando mais de 900 dias sem homicídios.

 

A administração do presidente, alinhado a pautas da direita, tem creditado esse resultado ao conjunto de políticas rigorosas adotadas no setor da segurança pública.

 

Entre as principais ações, destaca-se o “Plano Controle Territorial”, um programa que ampliou significativamente a presença das forças policiais e militares em zonas marcadas pela atuação de gangues como a MS-13 e a Barrio 18.

 

A escalada do plano foi intensificada em março de 2022 com o início de um regime de exceção — ainda em vigor — que permite a realização de prisões sem mandado judicial, além de outras medidas emergenciais.

 

Segundo informações divulgadas pelas autoridades salvadorenhas, mais de 79 mil pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento com organizações criminosas desde o início do regime.

 

O governo defende que essas ações foram essenciais para a queda histórica nos índices de criminalidade e para a restauração da ordem nas áreas mais afetadas pela violência.

 

Apesar dos elogios recebidos internamente, as medidas também têm gerado críticas de setores progressistas e organizações internacionais de direitos humanos, que apontam possíveis violações legais e denunciam abusos nas operações.

 

No entanto, levantamentos recentes indicam que a população salvadorenha aprova em larga escala as políticas de segurança do governo Bukele, o que reforça a legitimidade popular das ações implementadas.

 

O impacto do modelo salvadorenho tem ultrapassado fronteiras, atraindo a atenção de outros países da América Latina. Um dos exemplos mais recentes foi a visita do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que esteve no país para observar de perto as estratégias aplicadas.

 

O movimento é visto como uma tentativa de Paes de associar sua imagem a uma política de segurança bem-sucedida, especialmente em meio a especulações sobre sua possível candidatura ao governo do estado em 2026.

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