Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, o BIODIN-MT, juntamente com o IMEA e o Observatório da Indústria FIEMT, apresentaram dados importantes sobre o crescimento da produção de etanol em Mato Grosso. O estado reafirma sua posição de destaque na produção nacional desse biocombustível, consolidando-se como o segundo maior produtor do país.
Com uma safra recorde em 2023/24, totalizando 5,72 bilhões de litros de etanol provenientes da cana-de-açúcar e do milho, Mato Grosso registrou um aumento significativo de 32% em relação ao período anterior.
De acordo com informações divulgadas pelo Bioind MT (Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso) e pelo IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), Mato Grosso alcançou a vice-liderança na produção nacional de etanol, ficando atrás apenas de São Paulo. Este marco representa não apenas um recorde histórico para o estado, mas também uma contribuição significativa para o setor de energia renovável e para a economia brasileira como um todo.
O presidente do Bioind MT, Silvio Rangel, destacou a importância desse resultado para o futuro sustentável do país: "Estamos falando de uma indústria que traz importantes benefícios para o Brasil. Além de produzir biocombustíveis e óleo de milho, fornece fertilizantes, proteína vegetal para alimentação animal, levedura, emite créditos de carbono e gera energia elétrica a partir de resíduos. É um setor que contribui para o desenvolvimento econômico, gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos".
O crescimento da produção total de etanol foi impulsionado pelo aumento da capacidade produtiva das usinas, ampliação de plantas e melhor performance das indústrias no estado. Dentre o volume total produzido na safra passada, 4,54 bilhões de litros foram provenientes do milho e 1,18 bilhão de litros da moagem de cana. Destes, 3,73 bilhões de litros foram de etanol hidratado e 1,99 bilhão de litros de etanol anidro.
“Com esse resultado, Mato Grosso se consolida como um dos grandes polos da Denergia no Brasil, a indústria do futuro sustentável e da transição energética, e um motores do desenvolvimento econômico nacional nas próximas décadas", afirma o Presidente do Bioind MT, Silvio Rangel.
Para a próxima safra (2024/25), as projeções indicam um crescimento ainda maior na produção de etanol, estimada em 6,30 bilhões de litros, um aumento de 10,03% em relação ao período anterior. Deste volume, 5,207 bilhões de litros devem ser provenientes do milho e 1,088 bilhão da cana.
Além disso, Mato Grosso também se destaca por estar na vanguarda da inovação tecnológica no setor de biocombustíveis, com projetos como o BECCS (Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono), que visam reduzir as emissões de carbono e promover uma transição energética sustentável.
A indústria que hoje traz, pelo menos, quatro importantes ofícios para o país, produz combustível e óleo de milho; fornece fertilizante e eína vegetal para alimentação animal e levedura; emite créditos de carbono; e energia elétrica a partir de resíduos. “É um setor onde tudo é reaproveitado e produz renda, gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos”, completa Rangel. Hoje, Mato Grosso tem 18 indústrias de etanol e outras quatro podem iniciar ação nos próximos anos.
Com uma cadeia produtiva em constante evolução e investimentos em tecnologia 4.0, Mato Grosso está preparado para continuar contribuindo significativamente para o avanço do setor de energia renovável no Brasil e no mundo, promovendo o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.