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JOSÉ RODRIGUES Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025, 14:56 - A | A

Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2025, 14h:56 - A | A

POR JOSÉ RODRIGUES ROCHA

Ano Novo = Vida Nova! Será?

José Rodrigues Rocha

 

Por José Rodrigues Rocha Junior*

 

Com o início do ano, as pessoas retomam a esperança de dias melhores, começam novos projetos e estabelecem novas metas e desafios.

Não se sabe quem foi o responsável por dividir o ano em 12 meses, mas aqui estão algumas informações sobre a origem do calendário:

• Os egípcios dividiam o ano em 12 meses de 30 dias, e cada mês em três décadas;

• Os romanos adaptaram a estrutura do calendário egípcio;

• O calendário gregoriano começou a ser usado em 1582, quando foi promulgado pelo Papa Gregório XIII. O calendário foi criado para substituir o calendário juliano, que havia sido implantado pelo líder romano Júlio César em 46 a.C.;

• O calendário gregoriano é um calendário solar, que se baseia nas estações do ano. Ele tem 365 dias, pois esse é o tempo aproximado que a Terra leva para dar uma volta em torno do Sol. O marco inicial da contagem do tempo é o ano do nascimento de Jesus Cristo. 


“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,a que se deu o nome de ano,foi um indivíduo genial.Industrializou a esperançafazendo-a funcionar no limite da exaustão.”Roberto Pompeu de Toledo


As promessas de ano novo mais comuns envolvem temas como: 

• Saúde: como fazer exercícios, perder peso, cuidar da alimentação, dormir melhor etc.

• Finanças: como economizar, fazer um planejamento financeiro, investir etc.

• Trabalho e carreira: como mudar de emprego etc.

• Relacionamentos: como fazer as pazes etc.

• Estudo: como ler mais, aprender um novo idioma etc.

No entanto, muitas pessoas não conseguem cumprir as suas promessas de ano novo. 

E na política, será que teremos os mesmos efeitos práticos?

Durante o processo eleitoral, vimos vários ataques as gestões que estavam se findando, tais como:

• Acusações de favorecimentos a Empresas;

• Acordos entre Poder Executivo e Legislativo, com indicações políticas para os cargos comissionados;

• Omissão do Poder Legislativo, sendo acusado por vezes de ser um puxadinho do Poder Executivo;

• Promessas de mais segurança;• Melhorias na Saúde Pública;• Habitação Popular;

• Etc., etc. e etc.

Para quem já está a muitos anos observando a política, em âmbito nacional, estadual e municipal, é possível afirmar: “Esse filme eu já vi!”.

Entre o discurso e a prática existe uma distância descomunal.

Aqueles que concorriam ao Poder Executivo e que afirmavam categoricamente que não iriam fazer isso ou aquilo, se verão diante das pressões: populares, da imprensa, do Poder Legislativo, do Ministério Público, das Entidades Não Governamentais e das forças ocultas que pairam sobre a Administração Pública.

Isso não tem a ver com qual partido ganhou ou perdeu as eleições. Com esquerda ou direta. Se é que isso realmente existe no País.
O fato é que a maioria dos municípios brasileiros não possui condições financeiras para gerir suas necessidades e pagar suas contas.
Isso leva o Chefe do Poder Executivo a ter que iniciar os diálogos com as esferas Estaduais e Federal. Com sua pastinha cheia de demandas, para procurar o Governador, os Deputados Estaduais, os Deputados Federais, Senadores, Ministros e até o Presidente da República.

Logo, se não vestirem as sandálias da humildade, para que possam “passar o pires” levantando dinheiro para fazer frente as demandas das cidades, se verão diante do insucesso e da reprovação popular.

Atualmente, as pessoas estão pouco tolerantes e já começam a julgar o livro pela capa. Isso significa que a tolerância que havia antes para as gestões de 100 (cem) dias, tempo no qual os gestores iriam realmente tomar pé dos desafios e traçar suas rotinas de trabalho, tendem a não ser mais uma realidade.

A dinâmica social mudou e as pessoas têm pressa. Já não estão mais tolerantes, como um dia já foram. Logo, a tendência é de que os novos gestores já comecem a receber as primeiras críticas no início da gestão.

É necessário possuir muita habilidade política, capacidade de diálogo, resiliência e de afastar as divergências teóricas, quando se assume uma gestão municipal. 

Afinal, quem chega, será o Prefeito de todos os habitantes, os que votaram nele e os que não votaram também. Todos necessitarão ter seus lixos recolhidos, precisarão que a mobilidade urbana funcione, que os ônibus continuem a levar as pessoas para o trabalho, que as ruas sejam limpas, dentre tantas outras coisas importantes para a vida em sociedade.

Para conseguir administrar o Gestor deverá possuir habilidade para Gerenciar seu tempo, saber se Comunicar de forma adequada, Elaborar um Planejamento Estratégico, para cumprir seu plano de governo apresentado na campanha eleitoral, Trabalhar em equipe, aproveitando ao máximo a capacidade de cada um e ainda considerando que o cenário político pode mudar rapidamente, os políticos precisam ser capazes de se adaptar a novas situações e desafios.

Por último, mas não menos importante, possuir a capacidade de montar um Comitê de Gerenciamento de Crises, pois inevitavelmente, elas virão.

Paz e bem aos homens e mulheres de boa vontade que estão assumindo novos desafios nesse início de ano. Os votos são de sucesso na gestão, pois vidas dependem da execução das tarefas do poder público. 

Aos que ainda não possuem as habilidades necessárias para gerir e agora se viram de frente para esse enorme desafio, busquem o aprendizado.

Um dia um velho homem me disse: “A gente vai vivendo, vai vivendo e não aprende tudo!”

*José Rodrigues Rocha Junior, Advogado, Jornalista, pós-graduado em direito constitucional, escritor, palestrante, consultor e conferencista.

 
 

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Antonio Carlos de Jesus 03/01/2025

O povo aguarda uma Cuiabá melhor onde estamos caindo em buracos ,estamos deitados a espera de uma boa saúde pública,onde as mamães tenham mais vagas nas creches , o lixo está tomando conta das calçadas,o povo cuiabano tem que ter esperança de uma Cuiabá melhor

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1 comentários