menu
02 de Agosto de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
02 de Agosto de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

EDSON GUILHERME Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 16:06 - A | A

Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 16h:06 - A | A

ENTRE SABORES

Sabor Premiado: Mato Grosso no Top 3 do Brasil Artesanal

Entre os melhores do país, Jackson conquistou o terceiro lugar na categoria “Queijo com Tratamento Térmico”, com uma peça que é puro deleite sensorial

 

Uma noite para ser eternizada no paladar e na memória dos que apreciam o melhor da produção artesanal brasileira. Assim foi a cerimônia de entrega do Prêmio CNA Brasil Artesanal, realizada no último dia 22 de julho, nos salões da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília — e que teve como protagonista mato-grossense o produtor Jackson Marques Pacheco, da Fazenda Campo Alegre, localizada em Santo Antônio de Leverger, a poucos quilômetros de Cuiabá.

 

Entre os melhores do país, Jackson conquistou o terceiro lugar na categoria “Queijo com Tratamento Térmico”, com uma peça que é puro deleite sensorial. A premiação, que consagra os talentos do Brasil rural e exalta a excelência da produção artesanal, contou com finalistas de altíssimo nível técnico, selecionados entre centenas de produtores de diversos estados. No total, 15 nomes foram homenageados — e três, por categoria, levaram para casa as medalhas de Ouro, Prata e Bronze.

 

Jackson, que iniciou sua trajetória há apenas três anos, já é figurinha carimbada em concursos de prestígio. Em julho, arrebatou medalhas de prata e bronze no VIII Prêmio Queijo Brasil, em Blumenau (SC), e agora consolida seu nome como um dos grandes destaques do cenário queijeiro nacional.

 

“Participar de uma premiação como essa e representar Mato Grosso é uma honra. Estamos mostrando que nosso estado também pode ser referência na produção de derivados lácteos de altíssima qualidade”, disse o produtor, visivelmente emocionado com mais essa conquista.

 

Atualmente, Jackson produz cerca de 500 quilos de queijo por mês, distribuídos principalmente em Cuiabá e Várzea Grande. Mas o projeto é ambicioso: elevar a produção para até 9 mil quilos mensais nos próximos três anos, sempre mantendo o padrão artesanal e o sabor autêntico que conquistaram o paladar dos jurados e consumidores.

 

A delicadeza dos queijos da Fazenda Campo Alegre esconde a força de uma história construída com muito suor. Jackson lidera sozinho a produção artesanal, mas conta com três funcionários para o manejo leiteiro. Com orientação da equipe técnica do Núcleo Susaf da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios), ele foi o primeiro a conquistar o registro SIAPP 01, que autoriza a comercialização dos produtos de origem animal em todo o estado. O acompanhamento incluiu desde rotulagem e layout da queijaria até processos de regularização sanitária.

 

Entre sabores e histórias, a ascensão de Jackson Pacheco e da Fazenda Campo Alegre é a prova de que o Mato Grosso vai muito além da soja e da pecuária. Tem terroir, tem tradição e, agora, tem também queijos premiados dignos das melhores tábuas do país.


Comente esta notícia