O universo da música internacional silenciou para prestar reverência a um dos seus mais icônicos nomes. Morreu, aos 76 anos, o inigualável Ozzy Osbourne, o eterno vocalista do Black Sabbath, cuja voz carregava o peso do metal e a alma dos palcos. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, e, como não poderia deixar de ser, a notícia rapidamente correu o mundo — de Londres a Los Angeles, de Tóquio a Cuiabá.
Ozzy, nascido John Michael Osbourne, é mais que uma lenda do rock: é um personagem atemporal da cultura pop, admirado não apenas por sua obra, mas também pelo fascínio de sua persona. Da classe operária de Birmingham, no Reino Unido, à nobreza do rock mundial, ele transformou excessos, angústias e arte em espetáculo — como poucos o fizeram com tamanha elegância (ainda que envolta em couro e sombras).
E se há algo que o high society musical jamais deixará de reconhecer, é o poder de uma verdadeira estrela em sua essência bruta e autêntica. Em sua trajetória, Ozzy transgrediu padrões, chocou, amou, errou e se reinventou — sem jamais perder o brilho. Ele foi muito além do palco: virou fenômeno de TV com The Osbournes, inspiração de moda, símbolo de irreverência e ídolo de gerações.
Na despedida de uma figura tão singular, não faltam gestos de homenagem — de artistas consagrados a jovens estrelas do TikTok. Porque, para além da música, Ozzy personificava o espírito do indomável. E esse espírito é o que a arte — e a alta cultura — mais admiram.
Ozzy se vai, mas sua presença permanece acesa como um candelabro barroco em noite de gala. A cortina se fecha, o palco escurece, mas os acordes da eternidade já o recebem, em um tributo onde só os imortais têm lugar.