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EDSON GUILHERME Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 16:17 - A | A

Segunda-feira, 23 de Junho de 2025, 16h:17 - A | A

moda

Janice Follmann Cimadon atua na produção de soja, milho e algodão com foco em continuidade familiar

Madrinha Campo Verde Fashion Week 2025

Há 28 anos, Janice A. Follmann Cimadon e o marido escolheram Campo Verde como o lugar para viver, trabalhar e formar sua família. Desde então, a cidade se tornou mais do que um endereço. Tornou-se um território de raízes profundas, construído com fé, dedicação e compromisso diário com o trabalho no campo. Hoje, aos 48 anos, casada e mãe de três filhos agrônomos, Janice resume sua vida em três pilares que a sustentam e guiam: Deus, família e trabalho.

A espiritualidade é o ponto de partida de tudo. Para Janice, Deus é refúgio, direção e fortaleza. É quem conduz os ciclos da lavoura e da vida. É essa base que a acompanha nas decisões e no cotidiano — da rotina familiar ao planejamento agrícola. A fé, para ela, não é apenas devoção, mas também prática: aparece nos gestos, na constância, na perseverança mesmo diante das incertezas do campo.

A família é o segundo alicerce. Ao lado do marido, construiu uma trajetória pautada na educação, na parceria e na continuidade. Os três filhos — todos agrônomos — hoje dividem com os pais a gestão da produção de soja, milho e algodão. Juntos, representam uma nova geração de profissionais que seguem valorizando a agricultura como forma de vida e responsabilidade social.

O trabalho é o terceiro pilar. Na roça, Janice encontra dignidade, construção e propósito. A lida com a terra, as decisões técnicas, os aprendizados com as safras, a união em torno dos desafios. Tudo isso compõe uma rotina que, para ela, é mais do que esforço: é bênção. “O trabalho está na nossa essência. É ele que nos edifica. Somos da roça, e é nela que vemos as providências de Deus todos os dias”, afirma.

Participar do Campo Verde Fashion Week, para Janice, é mais do que estar presente em um evento. É ver o fruto do campo ganhando forma, cor e visibilidade na passarela. O algodão cultivado com tanto zelo na roça se transforma em matéria-prima para a moda, conectando a produção agrícola com o universo criativo. A presença dela no evento simboliza essa ponte entre origem e resultado, campo e cultura.

Com orgulho, Janice vê Campo Verde se destacar como uma das regiões que produz o melhor algodão do mundo. Mais do que números, isso representa histórias como a dela — de quem escolheu a cidade, investiu nela, criou filhos nela e continua acreditando no que ela representa: oportunidade, fé e pertencimento.


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