Nascida em Ivaté, no interior do Paraná, Priscila Mendes Maraschin carrega no nome e na história uma conexão profunda com a agricultura e com os valores do campo. Filha de Dirceu Pinhatti Mendes e Maria Mendes, ela cresceu observando o trabalho da família na lavoura e aprendeu, desde cedo, que a terra exige respeito, constância e compromisso. Há 22 anos, a mudança para Campo Verde marcou o início de um novo ciclo, onde Priscila fincou raízes e passou a contribuir diretamente para o crescimento da região.
A trajetória da família tem forte vínculo com o algodão. Seu pai, Dirceu Mendes, foi pioneiro ao instalar a primeira algodoeira da cidade, a Algodoeira Princesa. Esse marco foi determinante para o desenvolvimento do setor na região, gerando empregos, estrutura industrial e novas possibilidades para os produtores locais. Esse legado moldou a visão de Priscila sobre o papel da agricultura na transformação econômica e social dos territórios.
Casada com André Maraschin, também produtor rural, ela construiu uma história de parceria que começou ainda na adolescência. Aos 17 anos, tornou-se mãe de Luís Gabriel e, depois, de Ana Luísa. A família cresceu no campo, com os pés na terra e os olhos voltados para o futuro. A agronomia surgiu como caminho natural. Priscila se formou e passou a atuar diretamente na produção, com paixão pela lavoura e pela cultura do algodão.
“Estar presente no dia a dia da produção é mais do que um trabalho, é um propósito”, afirma. Para ela, o algodão representa mais do que uma cultura agrícola — é parte da identidade local, um fio que conecta gerações e movimenta cadeias produtivas inteiras. Hoje, seu filho Luís Gabriel, aos 18 anos, também é produtor. Segue os passos dos avôs e da mãe, carregando adiante os ensinamentos da família sobre o valor do campo.
Priscila integra o Grupo Princesa, referência em soluções completas para o beneficiamento do algodão, desde a colheita até o transporte e a entrega final. A atuação no grupo reforça sua presença no setor não apenas como produtora, mas como agente de desenvolvimento.
Sua participação na primeira edição do Campo Verde Fashion Week representa a conexão entre campo, moda e identidade cultural. O evento, idealizado com apoio da prefeitura e do setor algodoeiro, destaca a força da cadeia produtiva do algodão e mostra como a agricultura é parte viva da história local. Para Priscila, estar nesse projeto é reconhecer o que já foi plantado e seguir costurando, entre uma geração e outra, o tecido que sustenta o futuro.
Angela Lusia Espinha 21/06/2025
Conheço a família a muitos anos, não tivemos muito contato, mas morávamos na mesma cidade Ivate, por ser uma cidade pequena todos se conheciam. Sempre foram uma família trabalhadora, honesta e de muita visão. Fico feliz em saber que Priscila deu continuidade ao legado do seu pai Dirceu.
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