Na tarde desta quarta-feira (31), alunos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) promoveram uma manifestação para chamar atenção sobre a crescente onda de violência dentro do campus. O protesto, organizado por centros acadêmicos e o Diretório Central dos Estudantes (DCE), destacou o temor que vem tomando conta dos estudantes após diversos episódios de agressões, assédio e ameaças nas dependências da instituição.
A mobilização iniciou no Centro Acadêmico de Ciências Sociais (CACIS), onde os estudantes confeccionaram cartazes e debateram as estratégias para cobrar providências. Em seguida, o grupo seguiu para o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), local que simboliza a luta por mais segurança no ambiente universitário. Participaram também os centros acadêmicos de História, Geografia e Ciências Contábeis, além do apoio da União Estadual dos Estudantes (UEE).
O ponto crítico que reacendeu o protesto foi a agressão sofrida por uma estudante de Comunicação Social na noite de segunda-feira (28), nas proximidades do Museu de Arte e Cultura Popular (MACP). A vítima foi atacada de forma violenta e necessitou de atendimento médico, fato que reforçou a sensação de insegurança entre os estudantes.
Segundo representantes do DCE, o silêncio da gestão da UFMT diante dos acontecimentos é preocupante. "A comunidade está à mercê de riscos, e a resposta da universidade precisa ser imediata", afirmou um dos líderes estudantis.
Entre as demandas apresentadas estão a melhoria da iluminação, aumento da presença de segurança, instalação de câmeras em pontos estratégicos e a criação de políticas de acolhimento para vítimas de violência.
Os estudantes afirmam que a "falta de ações concretas coloca em risco a integridade física e emocional de todos que frequentam o campus".
Veja o vídeo da manifestação dos alunos:
> Click aqui e receba notícias em primeira mão.