Aos 63 anos, a mineira Beatriz Barbara surpreendeu ao dar à luz um menino saudável, mesmo após ter passado pela menopausa e uma laqueadura. O nascimento do pequeno Caio, em maio deste ano, foi possível graças a um tratamento de fertilização in vitro (FIV) com óvulo doado.
Realização após o "fim natural" da fertilidade
Beatriz já havia feito laqueadura, procedimento cirúrgico que impede a passagem dos óvulos pelas trompas, e estava há anos na menopausa, o que tecnicamente torna a gravidez natural impossível. Mesmo assim, decidiu tentar a maternidade ao lado do marido, 29 anos mais jovem, e foi bem-sucedida logo na primeira tentativa com reprodução assistida.
O embrião foi formado a partir do esperma do companheiro e o óvulo de uma doadora anônima. A gestação evoluiu sem intercorrências e o parto foi considerado tranquilo.
Gravidez acompanhada de perto
Por se tratar de uma gravidez tardia, todo o processo foi monitorado com rigor por uma equipe médica. Beatriz afirma ter seguido à risca todas as orientações do obstetra. Os exames e ultrassons mostraram desenvolvimento normal do bebê durante os nove meses.
Após o parto, a mãe enfrentou apenas dois desafios: inchaço nas pernas e dificuldades para amamentar. Ambos os problemas foram superados com acompanhamento profissional.
Inspiração e quebra de tabus
A chegada de Caio representou não apenas a realização de um sonho pessoal, mas também um marco que desafia os limites tradicionalmente associados à idade materna. Beatriz diz se inspirar em outras mulheres que engravidaram após os 50 anos e espera que sua história encoraje quem deseja ser mãe mais tarde.
Ela destaca que, embora a idade avance, o cuidado com a saúde e os avanços da medicina tornam possíveis novos começos: “A idade está no corpo, não na mente. Me sinto viva, realizada e pronta para cuidar do meu filho.”