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POLÍTICA MT Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 12:46 - A | A

Terça-feira, 06 de Maio de 2025, 12h:46 - A | A

SUGERE CASSAÇÃO

Paula Calil: “representação de ex-juiz contra Chico pode ser vingança”

Com a leitura em plenário, o documento será encaminhado à Procuradoria da Casa, que tem até 48 horas para emitir parecer sobre a legalidade e legitimidade da representação.

 

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), leu na sessão desta terça-feira (6) a representação apresentada pelo ex-juiz federal e suplente de vereador Julier Sebastião da Silva (PT), que pede a abertura de uma Comissão Processante contra o vereador afastado Chico 2000 (PL). O parlamentar é acusado de receber propina de uma empreiteira para aprovar um projeto de lei em 2023. Julier, inclusive, sugere a cassação do mandato de Chico.

 

Com a leitura em plenário, o documento será encaminhado à Procuradoria da Casa, que tem até 48 horas para emitir parecer sobre a legalidade e legitimidade da representação. Após esse parecer, caberá aos vereadores decidir se instalam ou não a Comissão Processante.

Durante a sessão, Paula Calil comentou que a denúncia direcionada exclusivamente a Chico 2000 — e não ao também afastado vereador Sargento Joelson (PSB), que responde à mesma acusação — pode indicar uma motivação pessoal. “Concordo (com a hipótese de vingança), porque, na verdade, são dois vereadores sendo investigados. Mas não podemos avaliar a intenção de cada um. Estamos aqui para seguir os trâmites legais e sem pré-julgamentos”, disse.

O procurador-geral da Câmara, Eustáquio Noronha Neto, afirmou ter feito uma análise preliminar da representação. “Verifiquei que, num primeiro momento, o requisito da legitimidade do autor está preenchido. Mas não há documentos, apenas notícias jornalísticas. A Procuradoria vai analisar os requisitos formais antes de emitir parecer”, explicou.

Sobre os próximos passos, a presidente da Câmara reforçou que a Mesa Diretora aguardará acesso oficial às decisões judiciais e ao conteúdo da investigação. “Estamos sendo transparentes desde que fomos notificados. Não podemos fazer pré-julgamentos. Quando tivermos acesso às informações oficiais, daremos uma resposta à sociedade”, declarou.

Ela concluiu afirmando que seguirá com responsabilidade o processo: “Não posso ser imatura e amadora. Existe um trâmite legal e preciso respeitá-lo.”

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