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POLICIAL Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 16:41 - A | A

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 16h:41 - A | A

MORTE POR ENCOMENDA

Veja quem são os mandantes da morte do advogado executado por cobrar honorários milionários; FOTOS

Trio familiar encomendou morte de advogado para escapar de cobrança milionária; assassino está foragido

Paula Figueiredo

 

Três pessoas da mesma família foram presas por envolvimento no assassinato do advogado José Antônio da Silva, de 65 anos, executado com um tiro na cabeça em 26 de junho, no quintal de sua residência, em Nova Ubiratã (426 km de Cuiabá). A motivação do crime seria uma dívida milionária referente a honorários advocatícios.

 

Os presos foram identificados como Cleusa Bianchini, de 68 anos, seu filho Alessandro Henrique Vageti, de 47, e a neta Giovana dos Santos Vageti, de 23 anos. O autor dos disparos, Kall Higor Pereira Machado, está foragido.

 

Segundo a Polícia Civil, Cleusa devia cerca de R$ 4,5 milhões ao advogado, valor referente a honorários em uma ação de reintegração de posse movida por José Antônio. Ela teria planejado a morte da vítima para se livrar da obrigação de pagar a quantia, contando com a ajuda do filho Alessandro na contratação do pistoleiro.

 

A neta, Giovana, é acusada de tentar atrapalhar as investigações. Dias após o assassinato, ela teria feito uma denúncia falsa à polícia, alegando maus-tratos a animais na casa do advogado. Quando os policiais chegaram, encontraram o corpo de José Antônio já em estado avançado de decomposição.

 

As prisões ocorreram no último sábado (26), durante a Operação Procuração Fatal, que cumpriu oito ordens judiciais nas cidades de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra. Cleusa foi detida em Nobres; Alessandro e Giovana, em Sorriso. Na casa da neta, os policiais também encontraram uma bolsa contendo porções de maconha.

 

Além das prisões, os celulares dos investigados foram apreendidos para perícia.

 

Planejamento e motivação

 

De acordo com a investigação, os mandantes acreditavam que, com a morte do advogado, estariam livres da dívida  e que ele não deixaria herdeiros capazes de dar continuidade à cobrança judicial. No entanto, dias antes do crime, José Antônio teria enviado áudios à família relatando ameaças e dizendo que, apesar do medo, não desistiria das ações que movia.

 

A Polícia Civil segue à procura do executor do homicídio e apura se outras pessoas também participaram do planejamento do crime.

 

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