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POLICIAL Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 15:45 - A | A

Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 15h:45 - A | A

CASO THAYANE

Polícia Civil indicia médico por homicídio culposo na morte de estudante em Cuiabá

Inquérito conclui negligência no procedimento que resultou na parada cardiorrespiratória e morte de Thayane Oliveira durante cirurgia realizada em outubro de 2024

Paula Figueiredo

 

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito que investigou a morte da estudante Thayane Oliveira Sousa Leal, de 35 anos, ocorrida em 23 de outubro de 2024, durante uma cirurgia plástica em Cuiabá. O médico responsável pelo procedimento foi indiciado por homicídio culposo.

 

Segundo os depoimentos colhidos, Thayane foi internada para realizar dois procedimentos na mesma cirurgia: abdominoplastia e lipoaspiração. Durante o procedimento, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória, sendo reanimada pela equipe médica. No entanto, a clínica onde ocorreu a cirurgia não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a paciente foi encaminhada para um hospital particular. No trajeto, Thayane sofreu uma nova parada cardiorrespiratória e, ao chegar no hospital, não resistiu, vindo a óbito.

 

O marido da vítima relatou que todos os exames pré-operatórios indicavam aptidão para o procedimento e que a cirurgia seria acompanhada por atualizações regulares. Após uma primeira ligação confirmando que tudo transcorria normalmente, ele não recebeu mais notícias, até ser informado da emergência e, posteriormente, do falecimento da esposa. O hospital devolveu o valor pago pelo procedimento após a morte.

 

A funcionária designada para acompanhar Thayane durante a cirurgia confirmou a parada cardíaca e afirmou que a equipe tentou reanimá-la por cerca de uma hora, até conseguir estabilizar a paciente.

 

A anestesiologista e o médico anestesista responsáveis atestaram que todos os exames estavam normais e que a parada ocorreu de forma súbita no final da cirurgia. A enfermeira que acompanhou a paciente afirmou que, pouco antes da parada, Thayane apresentava sinais vitais estáveis.

 

O cirurgião plástico afirmou que o procedimento transcorreu dentro da normalidade, sem perfurações ou erros evidentes, e que a parada foi inesperada, tendo acompanhado a paciente até a confirmação do óbito no hospital.

 

Após análise das provas e laudos médicos, o delegado Marcelo Carvalho concluiu que houve negligência do cirurgião, e o médico foi indiciado por homicídio culposo. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual para as providências legais.

 

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Elygia 09/07/2025

Pq não divulgam o nome do médico, se ele não tem culpa pq não divulgar o nome ?

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1 comentários