O resgate de Juliana Marins, publicitária de 26 anos, que caiu na trilha do vulcão Pico de Rinjani, na Indonésia, foi retomado na madrugada desta terça-feira (24/6), pelo horário de Brasília. Até o momento, ainda não há informações precisas sobre a localização exata da jovem.
A família de Juliana tem acompanhado e divulgado atualizações nas redes sociais. Segundo a irmã da jovem, a equipe de resgate já desceu cerca de 400 metros na trilha, mas Juliana está estimada a aproximadamente 650 metros de distância, o que é uma distância maior do que a prevista inicialmente. Três planos de ação seguem em vigor para tentar acelerar o salvamento. Dois helicópteros foram disponibilizados, mas o uso das aeronaves foi descartado devido ao mau tempo na região.
Na segunda-feira (23/6), drones térmicos conseguiram localizar Juliana, que foi visualizada "visualmente imóvel", conforme informou o parque local. No entanto, o resgate ainda não foi realizado e já se aproxima do quarto dia desde o acidente.
A situação tem mobilizado autoridades locais e gerado uma grande corrente de solidariedade no Brasil. O pai de Juliana tenta chegar à Indonésia para acompanhar o resgate, mas está retido em Lisboa devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, onde faria escala. Isso aconteceu após bombardeios iranianos atingirem Doha, provocando a suspensão dos voos no país.
Em meio à operação, o parque nacional onde ocorreu o acidente anunciou nesta terça-feira o fechamento temporário da trilha que leva ao Pico de Rinjani, para "acelerar o processo de evacuação das vítimas na área de Cemara Nunggal". A reabertura será feita somente após o término dessa etapa. O parque pediu compreensão e cooperação para o bom andamento do esforço humanitário.