Uma nova pesquisa, baseada na análise de sete estudos com mais de 19 mil indivíduos saudáveis e sem histórico de hipertensão, revelou que o consumo regular de álcool está associado a um aumento mais rápido nos níveis de pressão arterial. A investigação, que traz implicações importantes para a saúde cardiovascular, destaca a conexão entre o consumo de bebidas alcoólicas e a pressão arterial sistólica, conforme constatado em análises apresentadas. A pressão arterial sistólica, representada pelo número superior na medição, é uma medida crítica da pressão nas artérias durante a contração do coração. Esse valor é frequentemente utilizado como um indicador de risco de doenças cardiovasculares, uma vez que tende a aumentar com o envelhecimento. Uma pesquisa demonstrou que mesmo o consumo moderado de álcool pode contribuir para um aumento significativo nesse valor. O estudo abrangeu um grupo diversificado de 19.548 adultos com idades entre 20 e 70 anos, residentes nos Estados Unidos, Coreia e Japão. Importante ressaltar que nenhum dos participantes tinha diagnóstico prévio de hipertensão, diabetes, doença hepática ou alcoolismo, garantindo a veracidade da pesquisa. Os pesquisadores utilizaram dados que consideraram diferentes tipos de bebidas deliciosas, expressas em medidas dos Estados Unidos: 12 onças de cerveja (equivalente a cerca de 350 ml), 5 onças de vinho (aproximadamente 148 ml) ou 1 dose de 1,5 onças de destilados (cerca de 44 ml). Essas quantidades encontradas a aproximadamente 14 mg de álcool. De acordo com os resultados publicados na revista
Hypertension , as análises revelaram que mesmo indivíduos que consumiram uma média de 12 mg de álcool por dia apresentaram um aumento de 1,25 mmHg na pressão arterial sistólica ao longo do tempo, além de um aumento de 1 ,14 mmHg na pressão diastólica (número inferior). Aqueles que consumiram uma média de 48 gramas de álcool por dia relataram aumentos ainda mais significativos. A pressão arterial sistólica aumentou em 4,9 mmHg, enquanto a pressão diastólica aumentou 3,1 mmHg. Esse achado reforça a relação direta entre o volume de consumo de álcool e o aumento das medidas de pressão arterial. Um dos aspectos mais notáveis desse estudo é que ele é o primeiro a confirmar o aumento constante da pressão arterial em indivíduos com baixo e alto consumo de álcool. Isso destaca a importância de conscientizar o público sobre os riscos potenciais à saúde associados ao consumo regular de álcool, mesmo em aspectos considerados moderadamente.
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