Na noite de sábado,24, uma confusão violenta envolvendo o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, conhecido como Marllon Pezzin, de 33 anos, resultou na destruição do deck do restaurante Haru, localizado na Praça Popular, uma das áreas mais nobres de Cuiabá.
O episódio rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e gerou declarações inflamadas da mãe de Marllon, a psicóloga e empresária Cláudia Pezzin Ourives.
Durante uma transmissão ao vivo no Instagram, Cláudia alegou que o filho foi agredido fisicamente dentro do restaurante e, ao tentar sair do local, teve seu carro alvejado por cinco disparos de arma de fogo.
Segundo ela, o veículo um Volkswagen Touareg blindado foi atingido por tiros ordenados pelo proprietário do estabelecimento, acusado por ela de ser o mandante do suposto atentado.
A mãe do empresário também denunciou o dono do Haru por supostamente "pagar policiais" e afirmou ter acionado um coronel da Polícia Militar para acompanhar o caso. "Já falei com o coronel Jesus", disse Cláudia, prometendo levar o caso à mídia nacional e exigir fiscalização em todos os estabelecimentos semelhantes da capital mato-grossense.
O tumulto teve início dentro do restaurante, com uma briga que se estendeu para a área externa.
Em seguida, Marllon usou o veículo para colidir contra a estrutura de madeira do deck, colocando em risco os clientes presentes.
Imagens mostram o carro em marcha à ré atingindo uma mulher, que, segundo Cláudia, seria a própria irmã, atingida de forma não intencional.
Vídeos divulgados posteriormente mostram Marllon sendo agredido por três homens nas imediações da Avenida Getúlio Vargas. Ele foi atingido com socos, chutes e golpes com um pedaço de madeira. Após abandonar o carro, Marllon fugiu do local.
O boletim da Polícia Militar registra o caso como tentativa de homicídio, dano ao patrimônio, direção perigosa e fuga do local do acidente.
O restaurante Haru emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido, negando que qualquer disparo tenha sido feito por alguém ligado ao estabelecimento e afirmando que todas as providências para garantir a segurança dos clientes e funcionários foram tomadas.
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.
Cláudia afirmou que registrou dois boletins de ocorrência e prometeu responsabilizar criminalmente os envolvidos: "Eu quero essa pessoa que atirou no meu filho na cadeia, e vou conseguir isso."
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