Enquanto Cuiabá tenta reorganizar seu trânsito e ampliar a segurança viária, alguns pontos da cidade seguem como armadilhas constantes — com destaque para as rotatórias mal sinalizadas, especialmente na Avenida das Torres e na região da Viola de Cocho. Os acidentes que se acumulam ao longo dos meses revelam não apenas o risco constante, mas também um padrão de imprudência, infraestrutura falha e ausência de fiscalização efetiva.
Recorrência
Em 6 de fevereiro de 2024, um motociclista morreu ao colidir com um caminhão que fazia conversão na Avenida das Torres. A colisão aconteceu quando o veículo de carga invadiu a via principal, surpreendendo o condutor da moto.
No mesmo ano, em 7 de abril de 2024, uma mulher morreu após ser atingida por um carro em alta velocidade no bairro Doutor Fábio, ao tentar atravessar a Avenida Contorno Leste com sua moto. O motorista não respeitou a sinalização de "Pare". Em 20 de junho de 2024, outro motociclista morreu na Avenida das Torres após perder o controle da moto e bater contra uma placa de sinalização. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Ainda em 2024, em 12 de julho , um carro modelo Volkswagen Golf perdeu o controle e colidiu com uma palmeira na rotatória da Avenida das Torres. Apesar do impacto, não houve feridos graves e oito dias depois. no dia 20 de julho de 2024, um jovem motociclista morreu após um violento acidente na Avenida das Torres, próximo ao bairro São Sebastião. Ele foi encontrado a 50 metros da moto, o que indica o impacto da colisão.
Em maio de 2025, um casal em uma motocicleta caiu ao colidir com um carro na rotatória entre a Avenida das Torres e a Avenida Dante de Oliveira. Embora não tenham se ferido com gravidade, o acidente chamou atenção para a visibilidade precária no trecho.
VIOLA DE COCHO
A rotatória da Viola de Cocho, localizada entre os bairros Recanto dos Pássaros e Jardim Imperial, é um exemplo claro de descaso. A combinação de pista escorregadia em dias de chuva, com acúmulo de óleo e falta de sinalização, torna o local um ponto recorrente de quedas de motoqueiros.
Motociclistas que passam pelo trecho alertam nas redes sociais:
“Está caindo motoqueiro aqui. A pista está molhada e com muito óleo. Fiquem atentos.”
Outro condutor desabafou:
“Eu quase caí também. Isso aqui está perigoso demais. Ninguém faz nada.”
Não há placas de alerta, tampouco manutenção visível. A comunidade pede ações urgentes, como limpeza regular, instalação de sinalização adequada e fiscalização de veículos que possam estar contribuindo com o derramamento de óleo.
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