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BRASIL Segunda-feira, 21 de Julho de 2025, 11:22 - A | A

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POR CIÚMES

Padrasto é suspeito de matar jovem envenenado com bolinho de mandioca

Lucas da Silva Santos, de 19 anos, morreu após dez dias internado; suspeito foi preso e mensagens revelam que ele já havia cogitado o crime

Da Redação

 

A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte de Lucas da Silva Santos, de 19 anos, ocorrida neste domingo (20), após dez dias internado com sintomas de envenenamento. O principal suspeito é o padrasto do jovem, Ademilson Ferreira dos Santos, preso preventivamente desde a última quarta-feira (16). A motivação para o crime, segundo a polícia, teria sido ciúmes, controle e sentimento de rejeição.

 

De acordo com as investigações, Ademilson teria colocado veneno em um bolinho de mandioca que foi entregue diretamente ao enteado. Lucas passou mal pouco depois de consumir o alimento e foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Em seguida, foi transferido ao Hospital de Urgência, onde teve a morte encefálica confirmada.

 

Durante os depoimentos, Ademilson apresentou versões contraditórias. A delegada Liliane Doretto, responsável pelo caso, afirmou que pretende indiciá-lo por homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, uso de meio traiçoeiro e impossibilidade de defesa da vítima.

 

Mensagens trocadas entre o suspeito e um pastor reforçam a tese de premeditação. Em uma delas, Ademilson desabafa sobre estar em depressão e revela que já pensou em matar o enteado, mas que “Deus o havia livrado”.

 

A mãe de Lucas confirmou à polícia que os bolinhos foram distribuídos pelo próprio Ademilson entre os familiares.


— Ele abriu e tirou um pedaço, comeu. Depois deu para mim. Entregou o do Tiago no banco, que estava no banho, e levou o do Lucas até o quarto — contou a mulher.

 

Apesar da gravidade das acusações, Ademilson nega envolvimento no crime. Em entrevista à TV Globo, ele tentou atribuir a culpa à própria irmã, alegando que ela o odiava por motivos raciais. A defesa dele não foi localizada até o momento.

 

A família autorizou a doação dos órgãos de Lucas. O caso continua em investigação.

 

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