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VARIEDADES Sábado, 10 de Maio de 2025, 11:29 - A | A

Sábado, 10 de Maio de 2025, 11h:29 - A | A

VEJA VÍDEO

Tutora tem parte do lábio arrancado por cachorro da raça Chow-Chow em ataque repentino

Especialistas lembram que nenhum cão morde sem dar sinais

Da Redação

 

 

A tutora Nati Olegario viveu momentos de desespero após ser atacada pelo próprio cachorro de estimação, da raça Chow-Chow. O caso aconteceu enquanto ela fazia carinho no animal, como fazia diariamente. De forma inesperada, o cão a mordeu no rosto e arrancou parte do lábio superior.

 

“Foi uma mordida só. Uma só. Mordeu, saiu e acabou. Já senti escorrendo e coloquei a mão. Meu marido estava do lado e já pulou assustado”, contou ela em vídeo publicado nas redes sociais, que rapidamente viralizou.

 

Com o ferimento grave, Nati correu para o banheiro ao perceber a gravidade do corte. Ela foi encaminhada ao hospital, onde passou por sutura e recebeu medicação. Já o cão foi levado ao Centro de Zoonoses e permanece em observação, pois há suspeita de raiva. Profissionais de saúde estão monitorando o animal para confirmar ou descartar a doença.

 

Além do choque, o caso levanta discussões importantes sobre o comportamento animal e a responsabilidade dos tutores em entender os limites de determinadas raças.

 

 

Alerta sobre comportamento e instinto

Raças como Chow-Chow, Akita, Shiba Inu e Basenji são conhecidas como “cães primitivos” — animais que mantêm traços de comportamento mais próximos de seus ancestrais. Eles costumam ser mais reservados, independentes, territoriais e pouco tolerantes a manipulações excessivas.

No caso do Chow-Chow, embora possa ser extremamente leal, é também uma raça que exige respeito ao espaço pessoal e sinais de desconforto. Esses cães não são “violentos por natureza”, mas sim exigem uma leitura atenta de sua linguagem corporal.

 

Antes da mordida, o aviso

Especialistas lembram que nenhum cão morde sem dar sinais. Orelhas para trás, corpo enrijecido, cauda rígida, rosnados abafados, bocejos excessivos ou desvio do olhar são comportamentos típicos de alerta. O problema é que, muitas vezes, tutores não sabem interpretar ou acabam ignorando essas pistas, o que pode resultar em acidentes.

 

Humanização e invasão de espaço: o erro mais comum

Outro ponto de atenção é a tendência de muitos tutores humanizarem os cães e forçarem interações — como beijos, abraços ou carinhos excessivos — sem respeitar o limite do animal. Em raças primitivas como o Chow-Chow, isso pode ser especialmente perigoso.

 

 

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