O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União) avalia que uma eventual decisão de desistir da disputa a prefeito de Cuiabá nas eleições de outubro.
“Se houver necessidade de eu recuar, sem duvida nenhuma vai prejudicar a minha carreira”, disse.
Botelho avalia que o efeito seria duplo. Isso porque, em primeiro lugar, seu grupo político ficaria frustrado. Em segundo, estaria inviabilizando uma nova disputa ao Palácio Alencastro em eleições futuras em razão da idade que já estaria avançada.
“Se eu disputar e vencer, assumirei o mandato com 66 anos. Daqui quatro anos, estarei com 70 anos, aí não vejo mais perspectiva para uma disputa como essa. Eu já tenho, segundo as pesquisas, apoio de quase um terço da população cuiabana. É muita coisa. É um patamar elevado, com pessoas que correram atrás, com esperança no seu nome. Muita gente já está acreditando nisso”, disse.
Botelho disputa internamente com o União Brasil a candidatura a prefeito de Cuiabá com o atual secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.
Apesar de reiterar que Mendes apoia o adversário, Botelho aposta em sua musculatura eleitoral como fator principal que o mantém no páreo.
A expectativa é que a definição ocorra nas próximas semanas. Caso não seja o escolhido de Mendes, Botelho tentará a liberação da sigla para disputar a eleição em outro partido político.