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POLICIAL Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 11:14 - A | A

Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 11h:14 - A | A

OPERAÇÃO FALSO 9

Polícia Civil desarticula esquema milionário de fraude contra jogadores de futebol

Golpistas usavam documentos falsos para abrir contas bancárias e desviar salários de jogadores; mais de R$ 1 milhão foi desviado

Valéria Domingo

 

Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão na Operação Falso 9, realizada em conjunto com as polícias civis de Rondônia e Paraná. A ação desarticulou um esquema milionário de estelionato que fraudava a portabilidade de salários de jogadores de futebol e uma instituição financeira. Ao todo, foram expedidos 33 mandados judiciais, incluindo 22 de busca e apreensão domiciliar, nove de prisão preventiva e dois de prisão temporária em cidades como Almirante Tamandaré (PR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Lábrea (AM) e Porto Velho (RO).

 

A operação conta com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em Cuiabá, a Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes cumpriu um mandado de prisão e um de busca em uma residência no bairro São Sebastião, pertencente a um homem de 28 anos. No local, foram apreendidos celulares, máquinas de cartão de crédito e uma grande quantia em dinheiro em espécie, cujo valor, ainda em contagem, pode ultrapassar R$ 400 mil.

 

Modus operandi

 

A investigação começou em janeiro deste ano, após o setor de prevenção a fraudes de uma instituição financeira detectar irregularidades em operações de portabilidade salarial envolvendo atletas.

 

Os criminosos utilizavam documentos falsos para abrir contas bancárias em nome dos jogadores. Em seguida, solicitavam a portabilidade dos salários dos titulares verdadeiros para essas contas fraudulentas. Assim que o dinheiro era creditado, os golpistas transferiam os valores para outras instituições financeiras, realizavam compras ou sacavam o dinheiro em caixas eletrônicos, dificultando o rastreamento e a recuperação dos recursos.

 

O valor total desviado ultrapassa R$ 1 milhão, dos quais R$ 135 mil já foram recuperados e bloqueados preventivamente. Após a identificação da fraude, a instituição financeira corrigiu a vulnerabilidade e ressarciu as vítimas, que desconheciam o golpe. Além disso, a investigação revelou que, entre os beneficiários, estão pessoas jurídicas sediadas em Cuiabá (MT) e Porto Velho (RO), assim como indivíduos, que juntos receberam mais de R$ 287 mil.

 

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