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POLICIAL Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 14:48 - A | A

Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 14h:48 - A | A

CASO RENATO NERY

Empresária confessa ter mandado matar advogado Renato Nery, mas alega ter desistido do crime

Segundo decisão da juíza Edna Coutinho, responsável pelo caso, Julinere teria confessado informalmente a policiais que chegou a encomendar a morte do advogado

 

A empresária Julinere Goulart Bentos, presa junto com o marido César Jorge Sechi, é apontada como mandante da tentativa de homicídio que vitimou o ex-presidente da OAB-MT, Renato Nery.

 

Segundo decisão da juíza Edna Coutinho, responsável pelo caso, Julinere teria confessado informalmente a policiais que chegou a encomendar a morte do advogado, mas depois teria desistido do crime. Ela também revelou que sentia “muita raiva” de Nery por ele ter “tomado suas terras”.

 

Na decisão que prorrogou a prisão temporária do casal por mais 30 dias, a juíza destacou que, mesmo exercendo o direito de ficar em silêncio durante os interrogatórios formais, as declarações informais da empresária ganharam relevância diante das demais provas.

 

Julinere chegou a afirmar que sofria extorsão do policial militar Jackson Barbosa, também preso, o que será investigado pela polícia.

 

A magistrada considerou coerente a avaliação da autoridade policial de que a empresária não sofreria extorsão se não tivesse participação no crime.

 

O casal foi preso pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em 9 de maio, após o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira confessar que eles foram os mandantes da tentativa de homicídio contra Renato Nery.

 

O advogado foi baleado na cabeça em julho de 2024 ao chegar em seu escritório em Cuiabá. Socorrido inicialmente com vida, ele não resistiu e morreu no dia seguinte.

 

Além da confissão informal, a polícia encontrou um bilhete de cobrança relacionado ao pagamento pelo crime. A juíza ressaltou que a manutenção da prisão é necessária para garantir a continuidade das investigações, evitando interferências, coação de testemunhas ou adulteração de provas.

 

O caso segue sob investigação, e a juíza Edna Coutinho enfatizou que as informações prestadas pela empresária se alinham com outros elementos colhidos pela polícia, tornando imprescindível a prisão temporária para assegurar a elucidação dos fatos.

 

 

 

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ALAN 06/06/2025

Advogado morreu por qual motivo mesmo? Existe algum juiz, desembargador sendo condenado ou parte em processo penal ou vai ficar só na aposentadoria com mesada integral? Esse adv não morreu de inocente.. morreu por ser apenas mais do mais no famoso \"SISTEMA\", pagou de louco, entrou no esquema e encontrou um mais louco.. simples assim.. Mas e o TJMT que é conhecido como tribunal de leilão! Vai haver apuração?

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1 comentários