O vereador afastado de Cuiabá, Chico 2000, figura entre os principais alvos de uma investigação conduzida pela Polícia Federal por suspeita de compra de votos nas eleições municipais de 2024.
Ele, que também já presidiu a Câmara Municipal da capital mato-grossense, é acusado de oferecer vantagens indevidas a eleitores vinculados a outro candidato de sua legenda partidária.
A denúncia, que deu origem à apuração, foi apresentada diretamente no plantão da Polícia Federal, relatando que Chico teria se envolvido em práticas irregulares para captar votos de forma ilícita, fato que, se comprovado, configura crime eleitoral. Entre as possíveis infrações estão captação ilícita de sufrágio e difamação eleitoral, crimes cujas penas podem chegar a cinco anos de reclusão.
Com autorização do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, os investigadores cumprem medidas cautelares para reunir provas que fortaleçam o inquérito. O foco da ação é entender o alcance da atuação de Chico 2000 e os mecanismos utilizados para influenciar o resultado do pleito.
A operação, batizada de Rescaldo, foi deflagrada nesta quinta-feira (5) pela Polícia Federal nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, onde foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo I do TRE-MT.
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