Uma fatalidade abalou uma família e levantou questões sobre os protocolos de transporte de animais de estimação pela companhia aérea Gol. Na segunda-feira (22), um cachorro de quatro anos, chamado Joca e da raça Golden Retriever, faleceu após ser embarcado em um voo equivocado.
O destino original de Joca era o Aeroporto Municipal de Sinop, no Mato Grosso, a partir do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no voo 1480. Contudo, a tragédia se desenrolou quando o animal foi erroneamente embarcado em um voo com destino a Fortaleza, capital cearense.
O tutor de Joca, João Fantazzini, só tomou conhecimento do equívoco ao chegar em Mato Grosso, desencadeando uma corrida contra o tempo para reencontrar seu amado animal de estimação. Determinado, Fantazzini retornou a Guarulhos para recuperar Joca, mas o desfecho foi devastador.
Segundo comunicado da Gol ao Metrópoles, a equipe responsável pelo embarque em Fortaleza cuidou do animal até o momento do retorno a Guarulhos, inclusive enviando registros do processo ao tutor. No entanto, ao desembarcar em São Paulo, a terrível notícia foi dada: Joca não sobreviveu.
Nas redes sociais, a família de Joca expressou sua indignação e dor, responsabilizando a companhia aérea pela tragédia. Em declaração, Giovanna Fantazzini relatou que o cachorro foi deixado ao sol na pista dentro da caixa de transporte, resultando em sua morte. Um vídeo divulgado pela família mostra Joca já sem vida dentro da caixa no aeroporto.
Em resposta, a Gol emitiu um comunicado lamentando profundamente o ocorrido e expressando solidariedade à dor do tutor de Joca. A companhia admitiu uma falha operacional que resultou no embarque no voo equivocado e assegurou que uma investigação completa está em andamento.
