A Secretaria de Saúde de Várzea Grande eliminou a demanda represada de ultrassons morfológicos. Das 47 gestantes que aguardavam o exame, 42 realizaram o procedimento no período ideal. Essa conquista ocorreu em menos de um mês, desde o início do mutirão em 25 de janeiro.
A técnica de regulação, Mariely Patricia Monteiro, explicou que, a partir de agora, serão convocadas as gestantes que tiveram a solicitação registrada recentemente pelos ginecologistas. “Vamos ligar para as mães e agendar os exames, que acontecem todos os sábados pela manhã, na Maternidade Dr. Francisco Lustosa”, informou.
Mariely destacou a importância de manter o cadastro do cartão SUS atualizado, essencial para agendar consultas, exames e cirurgias. O ultrassom morfológico é fundamental para avaliar o desenvolvimento físico do bebê, identificar malformações, acompanhar os batimentos cardíacos e confirmar a idade gestacional.
A diretora-geral do Pronto-Socorro e da Maternidade Municipal, Erika Auxiliadora Duarte Carvalho, ressaltou que apenas gestantes em acompanhamento pré-natal, com até 24 semanas de gestação, serão chamadas para o exame. “Não realizamos atendimentos espontâneos. As pacientes reguladas receberão ligações com data e horário do exame”, afirmou.
A secretária de Saúde, Deisi Bocalon, destacou que o ultrassom morfológico é um exame mais complexo e detalhado, analisando órgãos como coração e rins, além do sistema interno do bebê. “É um exame mais demorado e caro, mas fundamental para garantir um acompanhamento de qualidade”, afirmou.
A médica especialista em medicina fetal, Gilda Pacheco, enfatizou a importância do ultrassom aliado ao pré-natal. “Este exame é essencial para detectar malformações e acompanhar o crescimento do bebê. Além de permitir a triagem de alterações como cardiopatias, ele pode identificar condições tratáveis ainda no útero”, explicou.
Gilda acrescentou que o exame, especialmente realizado no segundo trimestre, vai além da simples imagem do rosto do feto, permitindo identificar doenças como lábio leporino, anomalias cerebrais, cardíacas, pulmonares e intestinais. “Detectar problemas precocemente possibilita um parto mais seguro e um cuidado adequado ao recém-nascido”, concluiu.
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