O empresário e jornalista João Dorileo Leal afirmou que a decisão judicial que suspendeu a eleição para a presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) corrige uma injustiça cometida pela atual gestão da entidade, comandada por Aron Dresch, que tenta o terceiro mandato consecutivo. Ambos disputam a presidência da FMF.
A suspensão do pleito, previsto para este sábado (03), atendeu a um pedido da Associação Camponovense Celeiro de Futebol, excluída do processo eleitoral. A entidade teria sido impedida de votar sob a justificativa de uma pendência financeira com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ainda que a dívida tivesse sido quitada por um terceiro. A exclusão beneficiaria Aron e tiraria votos do grupo de Dorileo.
Segundo Dorileo, a exclusão do Campo Novo significaria a perda de três votos para sua chapa, enquanto Juara, apoiador de Aron, passaria a contar com mais três votos. Com isso, a vantagem na eleição seria invertida artificialmente. Ele destacou que a intenção era vencer nas urnas, sem recorrer à Justiça, mas que a intervenção judicial foi necessária para garantir a lisura do processo.
O advogado da chapa “Federação para Todos”, Antônio Eduardo Costa Silva, também apontou diversas irregularidades na condução do pleito. Ele citou a falta de isonomia entre os concorrentes e ausência de condições igualitárias, além da necessidade de uma eleição limpa e transparente.
A juíza Glenda Moreira Borges, do Plantão Cível de Cuiabá, determinou a suspensão do pleito após identificar indícios de fraudes documentais e descumprimento do estatuto da FMF. A decisão impede a realização da eleição até que as denúncias sejam apuradas, garantindo o contraditório e a ampla defesa.
A chapa de Aron Dresch, denominada “Progresso no Futebol”, ainda não se manifestou publicamente sobre a suspensão ou as denúncias.
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