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CIDADES Domingo, 01 de Junho de 2025, 09:12 - A | A

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DESCUMPRIU ORDEM

Clínica de depilação é interditada novamente após descumprir ordem da Vigilância Sanitária em Cuiabá

Estabelecimento da área de estética funcionava irregularmente com produtos vencidos e sem alvará; proprietária pode ser presa em caso de reincidência

Valéria Domingo
DA REDAÇÃO

Uma clínica de depilação a laser, pertencente a uma franquia nacional, foi novamente interditada na tarde de sexta-feira (30) por policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e fiscais da Vigilância Sanitária de Cuiabá, após retomar o funcionamento sem autorização, mesmo após interdição anterior por irregularidades sanitárias.


O estabelecimento, localizado na Avenida Isaac Póvoas, no Centro da capital mato-grossense, havia sido interditado pela primeira vez em 12 de maio, após uma denúncia da Secretaria de Estado de Saúde (SES), motivada por um caso de infecção ocorrido em uma paciente atendida no local.

 

No primeiro bloqueio, os fiscais da Vigilância Sanitária constataram um cenário de desorganização e falta de higiene, ausência de profissional técnico habilitado e de alvará sanitário válido. Também foram encontrados medicamentos e materiais, como toxina botulínica (botox), com o prazo de validade expirado. Diante dessas irregularidades, tanto o estabelecimento quanto seus equipamentos foram interditados.

Mesmo após resolver parte das pendências apontadas pela fiscalização, a proprietária descumpriu a interdição: retirou, por conta própria, os lacres de bloqueio e retomou as atividades sem autorização da Vigilância Sanitária Municipal.

 

Na nova fiscalização, realizada na sexta, fiscais encontraram um paciente na sala de espera e sinais claros de funcionamento, como resíduos infectantes e caixas de descarte de materiais perfurocortantes.

 

Durante a ação, a empresária tentou impedir a atuação dos fiscais, ameaçando acionar a polícia. No entanto, a própria Delegacia do Consumidor foi chamada e acompanhou a nova interdição da clínica. No entanto, na chegada dos agentes, a proprietária não foi localizada no momento da operação, o que impediu sua condução imediata à delegacia.

 

Ela responderá por crime de desobediência e poderá ser presa caso volte a funcionar sem autorização. Além disso, a Justiça poderá ser acionada para impedir que continue exercendo atividades na área de estética.

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