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MUNDO Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 09:37 - A | A

Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 09h:37 - A | A

TENSÃO

Chefe da Guarda Revolucionária do Irã morre em ataque israelense

Além de Hossein Salami, outros dois generais e seis cientistas nucleares foram mortos em bombardeios na madrugada desta sexta-feira (13)

Da redação

 

O governo iraniano confirmou, nesta sexta-feira (13), a morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, em um ataque lançado por Israel durante a madrugada. Considerado uma das figuras mais poderosas do setor militar iraniano, Salami liderava a força militar de elite desde 2019 e era peça-chave na articulação de grupos aliados ao regime de Teerã no Oriente Médio.

 

Além de Salami, a imprensa estatal divulgou a morte do major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, e do general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas. De acordo com a agência Tasnim, pelo menos seis cientistas nucleares iranianos também foram mortos no ataque, entre eles Fereydoun Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã.

 

Os bombardeios, batizados de “Nação de Leões” pelo governo israelense, atingiram diversos alvos estratégicos no território iraniano. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a ofensiva teve caráter preventivo diante do que classificou como ameaça existencial representada pelo programa nuclear do Irã.

 

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel. Esta operação visa reverter a ameaça iraniana à nossa sobrevivência, e continuará por quantos dias forem necessários”, declarou Netanyahu, em pronunciamento.

 

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, decretou estado de emergência e ordenou o fechamento do espaço aéreo do país, em preparação para possíveis retaliações com o uso de mísseis e drones a partir do território iraniano.

 

Em meio à escalada, os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Washington teria sido informado previamente, mas optou por não participar da ação militar.

 

A Guarda Revolucionária, fundada após a Revolução Islâmica de 1979, é considerada o braço mais poderoso das forças armadas iranianas. Além de proteger os líderes do governo, a força atua na repressão interna e no apoio militar a grupos aliados, como o Hezbollah no Líbano e os houthis no Iêmen.

 

A morte de altos comandantes e cientistas nucleares eleva o risco de uma retaliação em larga escala e de um novo ciclo de violência regional, num momento já marcado por intensas tensões no Oriente Médio.

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