O secretário municipal de Economia, Marcelo Bussiki, se reuniu nesta semana com uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) para analisar a possibilidade de adesão de Cuiabá ao mercado livre de energia. A medida permitiria que as unidades consumidoras da Prefeitura contratassem energia diretamente com geradores e comercializadores, reduzindo a dependência da concessionária tradicional. Um estudo técnico está em andamento e, se confirmada a viabilidade, a gestão municipal lançará uma licitação para contratar uma empresa fornecedora do serviço.
O mercado livre de energia permite ao consumidor escolher o fornecedor, o tempo de contrato, o preço e até o tipo de energia, incluindo fontes renováveis, como a solar. Em linha com as diretrizes da atual gestão, que busca eficiência e responsabilidade fiscal, a Prefeitura de Cuiabá está avaliando novas formas de reduzir custos e otimizar o uso dos recursos públicos.
"A gestão do prefeito Abilio Brunini é adepta de políticas que resultem em economicidade, visando manter recursos em caixa para atender às demandas sociais. A compra de energia elétrica em ambiente de contratação livre significa economia para a administração pública, pois permite preços mais baixos para o consumo das unidades", destaca o secretário Marcelo Bussiki.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) também reforça os benefícios da adesão ao mercado livre de energia para a administração pública. A secretária adjunta de Planejamento e Gestão, Karol Martimiano, destacou a relevância da iniciativa para otimizar recursos públicos. "É uma política inovadora que trouxe resultados positivos ao Estado, e viemos apresentá-la à Prefeitura de Cuiabá. Haverá uma economia de R$ 156 milhões aos cofres públicos estaduais nos próximos cinco anos."
Um dos articuladores da reunião foi o vereador Tenente Coronel Dias, que considera positivo o diálogo aberto pela Prefeitura de Cuiabá com o objetivo de inovar na compra de energia elétrica. "Desde o primeiro momento, houve receptividade, e o secretário Marcelo Bussiki assegurou que agirá com total legalidade e transparência na análise desta proposta".
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