Na manhã desta quarta-feira (13), as entradas do Palácio Palaguás, sede do Poder Executivo estadual em Cuiabá, foram trancadas com correntes e cadeados, em meio a um cenário de tensão provocado pela ação de reintegração de posse em um terreno ocupado por famílias na região da Contorna Leste da capital.

Os ocupantes, que reivindicam moradia, haviam se deslocado das galerias da Assembleia Legislativa (ALMT) até o Palácio, acompanhando uma comissão de deputados formada para negociar uma solução para o impasse. A comissão, composta pelos deputados Valcir Barranco (PT), Gilberto Cattani (PL), Elizeu Nascimento (PL) e o líder do governo, Dilmar Dal Bosco (União), liderados por Wilson, buscava encontrar alternativas para a situação delicada.

Ao chegar à entrada do Palácio, Wilson iniciou negociações com o chefe da Casa Militar, Tenente Coronel Fernando Francisco Turbina dos Santos, responsável pela segurança da sede do Executivo estadual, na tentativa de garantir a entrada dos parlamentares e buscar uma solução pacífica para o conflito.

Entretanto, a tensão aumentou quando foi constatado que Fábio, responsável pela Casa Civil, não estava mais presente no Palácio. Tentativas de contato telefônico foram feitas com o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes, buscando medidas legais que garantissem a preservação das construções já feitas pelas famílias ocupantes.

O fechamento das entradas do Palácio Palaguás reflete a gravidade da situação e a complexidade do conflito habitacional em Cuiabá. Enquanto as famílias lutam por moradia digna, as autoridades buscam conciliar interesses e encontrar soluções que atendam a ambas as partes. O desfecho desse impasse permanece incerto, mas o diálogo e a busca por entendimento são essenciais para evitar confrontos e garantir a justiça social.

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