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BRASIL Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 15:09 - A | A

Segunda-feira, 29 de Abril de 2024, 15h:09 - A | A

24 ANOS EM COMA

Paciente misteriosa que morreu há 43 dias ainda não foi enterrada

 

Uma paciente sem identificação que ficou em coma por quase 24 anos após um acidente em Vitória, Espírito Santo, ainda não foi enterrada, após 43 dias desde sua morte em 14 de março. O corpo está no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde doze famílias passaram por testes de compatibilidade. Segundo a Polícia Civil, a expectativa é que o corpo seja liberado para sepultamento na próxima semana após resultados de exames de DNA ainda pendentes.

 

A mulher foi atropelada em 12 de junho de 2000, mas até hoje ninguém sabe de sua origem, devido a isso, profissionais de saúde apelidaram a paciente de "Clarinha". Esse caso ganhou destaque em 2016, após uma reportagem do Fantástico. Apartir disso, mais de 100 famílias procuraram o Ministério Público para verificar se tinham parentesco com ela.

 

Se os familiares da paciente não forem encontrados, o coronel Jorge Potratz, médico que cuidou de Clarinha durante todos esses anos, se ofereceu para fazer o enterro.

 

“Esse caso não é comum em nossa rotina. Não me lembro de um outro com nome fictício ou tantas comparações. Geralmente, quando não é um caso de repercussão a nível nacional como esse, e temos um cadáver não identificado, vêm duas ou três famílias em média para exames, e normalmente da Grande Vitória. Nesse caso, foram muitos exames - até hoje, infelizmente, sem resultados positivos - e estendemos um pouco o prazo para aguardar os resultados pendentes”, disse.

 

De acordo com informações de Wanderson Lugão, chefe do Departamento Médico Legal do Espirito Santo, a liberação do DML leva cerca de 30 dias, em circunstâncias normais. Mas, devido à complexidade do caso, ficou estabelecido um prazo de pelo menos 40 dias. 

 

“Não vamos sepultar ela como indigente sabendo que tem o interesse de uma pessoa em dar um enterro digno. Se esses últimos resultados também foram negativos, vamos entrar em contato com o coronel e iniciar o processo. Ele terá que fazer o registro civil como foi autorizado pela Justiça, e fazer uma nova solicitação da Certidão de óbito”, declarou Lugão.

 

 

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